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Rice: ‘O combate ao terrorismo é o ponto central da política dos EUA’

Em resumo, essa foi a mensagem que a secretária de Estado dos Estados Unidos, Condoleezza Rice, deixou em sua recente visita ao Brasil.

Mas o que é o terrorismo para um país que financiou e treinou ditaduras pelo mundo afora, inclusive na América Latina? Que usou napalm e o agente laranja na guerra do Vietnam matando, mutilando e deformando irremediavelmente milhares de civis? Que promoveu o massacre de My Lai? Que apóia as ações e massacres israelenses na Palestina? Que promoveu a Tempestade no Deserto, que matou mais de 100 mil soldados iraquianos? Que invadiu o Iraque e já provocou a morte de centenas de milhares de pessoas e levou o terror, a fome e a desnutrição a 30% daquele país, segundo a Anistia Internacional?

Condoleezza Rice saberia explicar o que é o terrorismo para o país que lançou bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki, matando imediatamente 200 mil civis e comprometendo não se sabe quantas gerações de japoneses com os efeitos da radiação? O que é o terrorismo para um país cujo presidente defende abertamente o direito à tortura, como política de sua Agência de Inteligência (sic) (CIA)?

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Massacre de My Lai fazia parte de Diretriz do exército americano

Há 40 anos, em 16 de março de 1968, tropas americanas dizimaram a população civil da província de My Lai, no Vietnam. Foram centenas de pessoas mortas, na grande maioria idosos, mulheres e crianças, naquele que ficou conhecido como o maior massacre da guerra do Vietnam.

O massacre que durou várias horas de caça a sobreviventes, só foi interrompido por iniciativa de um piloto de helicóptero, Hugh Thompson, Jr., que vendo do alto a matança e o assassinato de civis feridos, pousou o aparelho e ameaçou atirar com as metralhadoras de sua própria nave contra soldados americanos.

Em 1970, um grupo de soldados foi indiciado e tudo ficaria por isso mesmo, como uma ação louca de um batalhão americano, se não viessem à tona novos documentos que mostram que My Lai não foi um acidente, mas era uma estratégia do comando americano na guerra do Vietnam.

Os documentos mostram que o general William C. Westmoreland, comandante supremo das forças americanas nos Vietnam, através da Diretriz 525-3, deixava claro que se devia respeitar a população civil, desde que não estivesse em áreas consideradas bases do Vietcong – o que era o caso de My Lai.

Do grupo dos acusados pelo massacre de My Lai, apenas o tenente William Calley, comandante do pelotão responsável pelas mortes foi indiciado e julgado.

Condenado à prisão perpétua, Calley foi perdoado dois dias depois da divulgação da sentença pelo Presidente Richard Nixon, cumprindo uma pena alternativa de três anos e meio em prisão domiciliar na base militar de Fort Benning, na Geórgia.

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