Além de não comprovarem a origem do combustível, as empresas não repuseram a floresta derrubada. Segundo o Ibama, nos últimos cinco anos a exploração ilegal chegou a 7,7 milhões de metros cúbicos de carvão. O que dá - se minha matemática não está caduca - para abastecer até a boca uma churrasqueira do tamanho de mil piscinas olímpicas.
Certamente as siderúrgicas vão entrar na Justiça. E empurrar o julgamento para o dia de São Nunca. Vamos ver agora quanto tempo os advogados da União vão levar para fazer com que a ação seja julgada pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Em dúvida, peçam aconselhamento aos advogados dos Maluf: o caso dos Maluf chegou lá em cima em 40 dias.

Foto de Evelson de Freitas/AE
Caro Mello, no caso dos Maluf o tempo era inimigo da liberdade. As liminares pipocaram de vara em vara até chegar ao Supremo em 40 dias.
ResponderExcluirNo caso das siderúrgicas, o tempo é aliado da inadimplência. E o rito é ordinário. Os nobres advogados entrarão com uma ação anulatória dos autos de infração, que suspende a exigibilidade das multas aplicadas, e isso pode demorar uns 10 anos. E isso numa previsão otimista.