
- Vamos acabar com votações secretas para eleição da Mesa ou cassação de mandato. Trata-se de uma exigência da sociedade brasileira. Não podemos nos esconder atrás dos votos secretos. Vamos levar à frente essa proposta.
O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), é contra, diz que o voto secreto garante a livre manifestação da vontade do parlamentar.
Como assim, deputado? O parlamentar só é livre quando o que faz não chega ao conhecimento do público?
Peralá, o deputado é nosso representante e como tal deve prestar contas a seus eleitores. Por isso o voto deve ser às claras. Não é possível aceitar a argumentação de que o voto necessita ser secreto para preservar os deputados dos poderosos da vez. Se Sua Excelência é pusilânime e teme mais o poderoso que o povo que o elege, deveria ficar em casa ou arrumar outra ocupação.
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados perdeu a razão de existir. Recomendou, até aqui, a cassação do mandato de cinco de 19 deputados envolvidos no escândalo do mensalão.
ResponderExcluirSó dois foram cassados – Roberto Jefferson e José Dirceu. Esse último sequer exercia o mandato de deputado por ocasião dos supostos crimes que cometeu e que o levaram a ser punido.
Na verdade, foi degolado para evitar que a crise política arrombasse a porta do gabinete de Lula no Palácio do Planalto.
A crise política atravessou de volta a Praça dos Três Poderes, arrombou a porta do Congresso e jogou lama nos políticos e partidos.
Todos estão emporcalhados.
Do Blog do Noblat
O presidente da Câmara subverte o princípio da soberania. É sabido que na Teoria do Estado, soberano é o povo, por ser a fonte primária de todo o poder do Estado e o mandante da representação popular exercida pelos parlamentares. Logo, o povo é o detentor do maior poder. Assim, o povo é o soberano a ser temido pelos "poderosos" passageiros de plantão.
ResponderExcluirAcho um absurdo que os "representantes do povo" votem secretamente em qualquer situação.
ResponderExcluirAcho a falta de fidelidade partidária uma excrecência.O deputado é eleito pelo voto de legenda, se não concorda com os rumos do partido que renuncie.