
À moda Caetano Veloso, acho que elas estão certas. Ou não.
O que procurei fazer foi seguir a diretriz do blog, remar contra a maré e buscar nos jornais bolivianos aquilo que não encontrava nos brasileiros.
A verdade é que estamos viciados em determinados comentaristas. Podem perceber, em assuntos econômicos opinam uns; problemas da América Latina, outros; conflito EUA-Iraque, outros. Mas sempre os mesmos.
Não faço crítica aqui aos depoimentos. Provavelmente os mesmos são procurados por serem os mais capazes, não só de informar como de conseguir comunicar a informação.
O que busquei nessa crise Brasil-Bolívia foi procurar enxergá-la pelos olhos bolivianos. Fui aos jornais de lá e postei aqui o que eles informavam.
Agora, noves fora isso, devo confessar que sim, tenho um xodó especial pela Bolívia. O "culpado" disso é um filme que vi há muitos anos (tantos que nem quero recordar quantos), chamado Chuquiago, e que na minha memória guarda parentesco com "O Céu e o Inferno" de Kurosawa.
Desde esse filme, não tenho como negar, a Bolívia tem um lugar fixo no meu coração. Se merecido ou não, isso não se discute, pois o coração tem razões que a própria razão desconhece - frase que dizem é do francês Blaise Pascal, mas que para mim está mais presente na canção Aos pés da cruz, de Marina Pinto e José Gonçalves: “Aos pés da Santa Cruz/ Você se ajoelhou / E em nome de Jesus / etc... “
Portanto, dando razão a meus críticos, não aconselho ninguém a procurar se informar sobre a Bolívia, porque senão... daremos razão a eles.
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