sexta-feira, 25 de agosto de 2006

PT, PSDB e PMDB: A busca de um caminho comum para o país

Em discurso ontem no lançamento das metas traçadas pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o presidente Lula afirmou que, qualquer que seja o resultado eleitoral, "estarei na linha de frente de um grande entendimento nacional pelo futuro de nosso país".

Todo o projeto está sendo visto como uma Carta ao Povo Brasileiro II. A primeira, em 2002, endereçada ao povo e ao mercado. Esta com a classe política também como alvo.

Em resumo, Lula propõe um grande acordão com as forças que realmente apitam na política brasileira: PT, PSDB e PMDB. Já se fala inclusive na chapa para 2010, com Aécio na cabeça. A diferença está apenas no partido: o PSDB, caso este concorde com o acordão, ou o PMDB, para onde Aécio partiria com votos e bagagens, caso não haja acordo com os tucanos.

A verdade é que esse acordo PT-PSDB está na mesa há muito tempo. FHC sonhava em realizá-lo, sob seu comando. Lula sonha o mesmo agora, sob as mesmas condições (o comando de Lula), é claro.

Por isso as pessoas reclamam de uma campanha tão "morna"... Enquanto "indignados úteis" e seus gurus querem ver sangue, a classe política, mais pragmática, quer saber do país que teremos pela frente. PT, PSDB e boa parte do PMDB preparam uma Concertación, à moda chilena, buscando aquilo que os une e não o que os separa.

A única voz destoante é a do PFL, de Jorge Bornhausen, ACM e César Maia. Porque, com esse grande acordão, o PFL simplesmente fica sem espaço na vida política brasileira. Vai definhar, até se transformar numa legenda anã. Bornhausen abandonou a vida política, ACM luta para manter seu feudo, enquanto César Maia não conseguiu sequer lançar um candidato do PFL ao governo do Rio.

Daí o roncar tonitruante de seus líderes e dos "indignados úteis". É o fracasso que lhes subiu à cabeça.

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5 comentários:

  1. Anônimo25.8.06

    Oi Mello..não vai comentar nada sobre a entrevista do Lembo para o Bob Fernandes no Terra Magazine?
    Edvaldo Silva, SP

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  2. Anônimo25.8.06

    Comparações
    > pertinentes
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    >
    >
    > Diamantina, interior de Minas, 1914. O jovem
    > Juscelino Kubitschek, de 12 anos, ganha seu primeiro
    > par de sapato. Passou fome. Jurou estudar e ser
    > alguém. Com inúmeras dificuldades, concluiu Medicina
    > e se especializou em Paris. Como presidente,
    > modernizou o Brasil. Legou um rol impressionante de
    > obras e amantes; humilde e obstinado, é (e era)
    > querido por todos.
    >
    >
    >
    > Brasília, 2003. Lula assume a presidência.
    > Arrogante, se vangloria de não ter estudado. Acha
    > bobagem falar inglês. "Tenho diploma da vida",
    > afirma. E para ele basta. Meses depois, diz que ler
    > é um hábito chato. Quando era sindicalista, percebeu
    > que poderia ganhar sem estudar e sem trabalhar - sua
    > meta até hoje, ao que parece.
    >
    >
    >
    >
    > brbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrb
    >
    > Londres, 1940. Os bombardeios são diários, e uma
    > invasão aeronaval nazista é iminente. O
    > primeiro-ministro W. Churchill pede ao rei George VI
    > que vá para o Canadá. Tranqüilo, o rei avisa que não
    > vai. Churchill insiste: então que, ao menos, vá a
    > rainha com as filhas. Elas não aceitam e a filha
    > mais velha entra no exército britânico; como
    > tenente-enfermeira, sua função é recolher feridos em
    > meio aos bombardeios. Hoje ela é a rainha Elizabeth
    > II.
    >
    > Brasília, 2005. A primeira-dama Marisa requer
    > cidadania italiana - e consegue. Explica,
    > candidamente, que quer "um futuro melhor para seus
    > filhos".
    > brbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbr
    >
    >
    >
    > Washington, 1974. A imprensa americana descobre
    > que o presidente Richard Nixon está envolvido até o
    > pescoço no caso Watergate. Ele nega, mas jornais e
    > Congresso o encostam contra a parede, e ele acaba
    > confessando. Renuncia nesse mesmo ano, pedindo
    > desculpas ao povo.
    >
    > Brasília, 2005. Flagrado no maior escândalo de
    > corrupção da história do País, e tentando disfarçar
    > o desvio de dinheiro público em caixa 2, Lula é
    > instado a se explicar. Ante as muitas provas, Lula
    > repete o "eu não sabia de nada!", e ainda acusa a
    > imprensa de persegui-lo. Disse que foi "traído", mas
    > não conta por quem.
    > brbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbr
    >
    >
    >
    > Londres, 2001. O filho mais velho do
    > primeiro-ministro Tony Blair é detido, embriagado,
    > pela polícia. Sem saber quem ele é, avisam que vão
    > ligar para seu pai buscá-lo. Com medo de envolver o
    > pai num escândalo, o adolescente dá um nome falso. A
    > polícia descobre e chama Blair, que vai sozinho à
    > delegacia buscar o filho, numa madrugada chuvosa.
    > Pediu desculpas ao povo pelos erros do filho.
    >
    > Brasília, 2005. O filho mais velho de Lula é
    > descoberto recebendo R$ 5 milhões de uma empresa
    > financiada com dinheiro público. Alega que recebeu a
    > fortuna vendendo sua empresa, de fundo de quintal,
    > que não valia nem um décimo disso. O pai, raivoso, o
    > defende e diz que não admite que envolvam seu
    > filhinho nessa "sujeira". Qual sujeira?
    >
    >
    >
    >
    > brbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbrbr
    >
    >
    >
    > Nova Délhi, 2003. O primeiro-ministro indiano
    > pretende comprar um avião novo para suas viagens.
    > Adquire um excelente, brasileiríssimo EMB 195, da
    > Embraer, por US$ 10 milhões.
    >
    >
    >
    >
    > Brasília, 2003. Lula quer um avião novo para a
    > presidência. Fabricado no Brasil não serve. Quer um
    > dos caros, de um consórcio anglo-alemão. Gasta US$
    > 57 milhões e manda decorar a aeronave de luxo nos
    > EUA.

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  3. Anônimo25.8.06

    Aécio pode vir a ser mesmo um grande presidente para o Brasil. Ele aprendeu tudo com o avô e vem galgando uma carreira paulatinamente, com declarações sempre na medida certa. O último comentário dele sobre o excesso de governo "paulistas" foi sensacional.

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  4. Anônimo25.8.06

    Oi, Mello,
    o que é que está acontecendo?
    Já é a terceira vez que eu tento publicar um comentário e não consigo. Será que agora vai?
    Acho que o Aécio tem tudo para ser um grande presidente para o Brasil. Ele aprendeu tudo com o avô, Tancredo. Tem as manhas da política, que só Minas ensina.
    O Brasil já está cansado de presidentes paulistas, sô!

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  5. Anônimo25.8.06

    Nada sobre o indicamento do Costa?? HEIN???
    OU o seu patrao iria ficar bravo???

    Gostaria tambem de saber a visao dos conformados inuteis a respeito... he he he

    ResponderExcluir

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