Para os que acreditam em ‘balas perdidas’

Já falei aqui que não acredito nessa história de bala perdida. Essas balas escolhem sempre pessoas com perfis semelhantes.

Aos números. No exato espaço de uma semana, da segunda-feira passada até esta, sete pessoas foram atingidas pelas tais balas perdidas. Na segunda, a menina Alana, no morro dos Macacos, em Vila Isabel. Na terça, quatro pessoas no complexo de favelas do Alemão. Na quarta, uma menina de dois anos, na favela Vila Vintém, em Padre Miguel. Na sexta, uma empregada doméstica, na favela conhecida como Rocinha 2, na Cidade de Deus.

Balas perdidas? Bobagem. O alvo muda apenas de nome, mas é sempre o mesmo.