Professor que enfrentou jornalistas da Fox afirma que Bin Laden está morto e denuncia pacto entre governo Bush e a mídia
Para o professor Barret existe um complô entre a mídia e o governo Bush para manipular o povo americano (e, por extensão, o do planeta) com notícias falsas, muitas fabricadas pelo que ele chama de Al-CIA-Qaeda.
Uma das maiores mistificações, segundo Barret, ocorre com Bin Laden. Para o professor de Islã na Universidade de Winsconsin, Bin Laden foi morto muito provavelmente no final de 2001 ou início de 2002. O que significa que todas as gravações atribuídas a ele desde então são falsas. A única entrevista verdadeira de Bin Laden teria sido aquela, logo após o atentado de 11 de setembro, concedida a jornalistas paquistaneses. Nela, Bin Laden informava que não tinha nada a ver com o atentado.
"...Eu faço questão de dizer que eu não perpetrei tal ato, que parece ter sido perpetrado por indivíduos com motivações próprias...Eu já disse que eu não estou implicado nos ataques do 11/9 contra os Estados Unidos...Eu não tive nenhum conhecimento desses ataques..."
Barret afirma que estudou e conhece a “retórica religiosa” de Bin Laden e que os seus supostos depoimentos não têm nada a ver com ela. Nisto, Barret não está sozinho. O maior especialista americano sobre Bin Laden – o Professor Bruce Laurent - está de acordo. Laurent, que é chefe do departamento de estudos religiosos da Duke University, publicou um livro com as traduções dos discursos de Laden. Ele também afirma que as gravações são falsas e que é bem possível que Bin Laden esteja morto.
Barret:
Em 13 de dezembro de 2001, quando Bush se lamentava falsamente a propósito de "teorias conspiratórias indignas" que se propagavam como fogo em folhas secas, apareceu o primeiro e o mais medíocre dos vídeos com “Bin Laden”. A qualidade do som e da imagem de vídeo era horrorosa. O vídeo mostrava um sujeito grande com uma barba negra, fazendo uma pálida imitação da voz de Bin Laden, reivindicando um conhecimento prévio, senão uma responsabilidade nos ataques do 11/9 e regozijando-se de seu sucesso. O problema era que o tipo grande claramente não era Bin Laden. O da gravação pesava ao menos 20 ou 25 k mais e as linhas de seu rosto eram manifestamente diferentes (veja foto do Bin Laden gordo, de reportagem da CNN retirada do filme Loose Change. Parece-se com Bin Laden?).
O "gordo Bin Laden" era completamente ridículo, e eu continuo à procura de um observador idôneo que o considere autêntico. No entanto, a imprensa, a mídia em geral deixou passar a fraude sem realizar as verdadeiras perguntas: por que o governo de Estados Unidos agita frente a nossos olhos esta confissão manifestamente falsa?
O próprio professor Barret responde:
"Os meios" fazem parte da grande conspiração de 11/9, contribuindo com a necessária manipulação da opinião pública. O terrorismo (qualquer terrorismo) não existe sem a difusão de suas ações. Este peculiar "terrorismo", que se passou a chamar (eufemísticamente) "internacional", sempre contou com a cumplicidade da mídia para instalar-se como "terrorismo de origem muçulmana" na sociedade.
O ataque às imagens do vídeo do “Bin Laden gordo” foi tão forte, que a nova “mensagem de Bin Laden” veio apenas em cassete de áudio, sem imagens. Coincidência? A CIA afirmou que o áudio era de Bin Laden.
- Como não iria "autenticá-lo", se foram eles que o fizeram? – ironiza o professor Barret.
No entanto, especialistas reunidos na Suíça anunciaram que “a mensagem foi gravada por um impostor". Novamente, a mídia teria se calado sobre o assunto.
Depois disso, cada mensagem de Bin Laden foi igualmente falsa. Foram publicadas nos momentos em que o regime de Bush tinha necessidade, e a mídia se acomodou bem à fraude. Se lembram da gravação de “Bin Laden” que provocou grandes manchetes, pouco antes da eleição presidencial de 2004? Walter Cronkite (jornalista norte-americano muito respeitado) achava que Karl Rove [o marqueteiro de Bush, que se demitiu recentemente] estava por trás desse bando.
O verdadeiro Bin Laden, que insistiu que não tinha nada a ver com o 11/9, morreu em 2001 ou no começo do 2002 no mais tardar. As falsas mensagens foram fabricadas pela "Ao-CIA-Qaeda" para sustentar o regime de Bush e sua pretendida "guerra contra o terrorismo".
(Nesse momento em que se inicia a implantação de uma Rede Pública de Televisão aqui no Brasil; nesse momento em que a “grande imprensa” se posiciona de modo francamente hostil ao governo democraticamente eleito (mais ainda, eleito apesar dela), é importante destacarmos que esse não é um comportamento exótico da imprensa brasileira, mas, ao contrário, ele se encaixa num movimento maior, a partir dos EUA, e que se irradia e reflete não apenas aqui, mas, em maior ou menor grau, pela imprensa de todo o mundo, e tem um de seus casos mais grotescos na imprensa venezuelana.
Por isso estou realizando esta série de postagens mostrando pontos de vista diferentes sobre o atentado de 11/9 nos Estados Unidos. Esta foi mais uma.)