Cai a farsa: Empresário da maleta com US$ 800 mil é agente da CIA

Lembram do caso da maleta com US$ 800 mil dólares, que foi flagrada com o empresário Guido Antonini Wilson durante a campanha da então candidata – hoje presidente – da Argentina, Cristina Kirchner?

Desde o início, o caso foi tratado como uma contribuição do governo venezuelano (leia-se Hugo Chávez) para a campanha de Kirchner. Ainda anteontem jornais de todo o mundo divulgavam a informação de que o dinheiro era para o caixa-dois da campanha da atual presidente.

Mas agora a farsa foi desmontada. Era armação do governo Bush. O presidente da Federação Tierra y Vivienda de Argentina, Luis Angel D’elía, acusa o empresário (que tem dupla nacionalidade, venezuelano-norte-americano) de ser agente da CIA.

D’elía afirma que Wilson fazia parte da Operação Golondrina, montada pela CIA, “que tinha como objetivo vingar a derrota política sofrida pelo presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, na Cúpula Presidencial de Mar del Plata 2005, quando os presidentes da Argentina, Venezuela e Uruguai recusaram a aprovação da Área de Livre Comércio (Alca)”.

Mais uma vez nota-se que o governo Bush continua jogando sujo e pesado contra todo governo que não jogue o jogo de interesses dos EUA. É assim na Venezuela, na Bolívia (onde apóiam os que pregam um golpe contra Evo), na Argentina e também no Brasil, contanto com o apoio alegre e caloroso da “grande imprensa” desses países.

A campanha de Kirchner e a de Lula

Dado interessante nesse caso é a estranha semelhança entre esse caso dos US$ 800 mil com o dos petistas patetas flagrados num hotel com uma montanha de dinheiro para comprar um dossiê fajuto, no final do primeiro turno da eleição presidencial do ano passado. Simples coincidência?

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