A assessora de imprensa do MDS Roberta Caldo, em Carta publicada hoje no Globo, desmente editorial de ontem do jornalão carioca. Como sempre, O Globo estava errado contra o governo. Alguma novidade aí? Não, como já vimos aqui outro dia.
Não tendo como se defender da informação errada, o jornal fingiu que não estava nem aí, e tentou alegar que aquele não era o foco do editorial, mas outro:
A informação não elimina o fato de que, ao vigorarem o aumento do benefício e a extensão do programa num ano eleitoral, o Bolsa Família ampliará ainda mais o seu reconhecido poder de atrair votos para os candidatos apoiados pelo Planalto.
Sim, o Bolsa Família, o aumento do número de empregos com carteira assinada, a redução da desigualdade social, tudo isso tem reconhecido poder de atrair votos para os candidatos apoiados pelo Planalto. O Globo queria o quê? É assim que funciona na democracia representativa. Se um governante faz um bom governo, ele tem sua gestão aprovada pela população, que o recompensa com votos.
Mas isso não é tudo. O mais divertido O Globo deixou para o final. Coladinho ao texto da Redação destacado acima, vem o seguinte:
Se assim não fosse, a oposição não teria reagido, tampouco o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Juntando oposição e ministro Mello na mesma frase, O Globo, num ato falho, como o de outro dia, dá a informação mais valiosa: o ministro Mello e a oposição ao governo jogam no mesmo time. Ambos reconhecem que a ampliação do Bolsa Família, a redução da pobreza, o menor valor da cesta básica em relação ao salário-mínimo, tudo isso pode trazer mais votos para o governo. Por isso são contra.
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O Poder judiciario por alguns do seus membros é elitista, serve a elite, defende os interesses desta. Ai reside a diferença entre os USA e o Brasil. Lá existe um Poder Judiciario serio, aqui um marionete da elite financeira.
ResponderExcluirNão sei dizer se o correspondente americano ao STF é mais justo. Mas não acho a justiça americana digna de exemplo. Com relação ao STF, eu sou a favor de mandato temporário, afinal esse pessoal não é nomeado pelo povo, não é justo terem um cargo tão importante e tão duradouro.
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