

Os adversários de Obama, tanto Hillary quanto McCain, podem ir tirando o cavalinho da chuva. A onda Obama parece irreversível e tem terreno fértil para crescer e se alastrar ainda mais.
Nada como um candidato diferente dos candidatos de sempre para encher de esperança um eleitorado em meio à crise econômica, que ameaça levar a maior potência do mundo à recessão, e à crise política, com as guerras no Iraque e no Afeganistão, mais a questão palestina.
O que está acontecendo nos EUA pode ser ilustrado com aquele ditado que diz que água morro abaixo, fogo morro acima e mulher quando quer dar seu voto a Obama, ninguém segura.
No meu ibope particular, Obama tem 75% de chances de ser o próximo presidente americano, 20% de chances de ser assassinado (um dos esportes prediletos dos americanos) e os restantes 5% ficam distribuídos por votos nulos e brancos (aqui, McCain).
Se guardarmos a devida proporção (e bota devida e bota proporção nisso), a onda Obama é semelhante àquela que levou Lula, Evo Morales, Chávez e Rafael Correa à presidência de seus países. O povo americano quer experimentar uma nova emoção. E quando uma onda dessas toma conta do eleitorado, os adversários não têm o que fazer, a não ser aguardar a próxima eleição.
A pergunta que fica é a que dá título a esta postagem:
- Aonde a onda Obama nos levará?
Veja também:
» Yes We Can Obama Song by will.i.am, do the Black Eyed Peas
» Vídeo: A guerra do Vietnam como você nunca viu
a mais um filme de OIiver Stone,Obama a história que não quer calar.
ResponderExcluirCaro Mello,
ResponderExcluirIndependente da etnia de Obama, nos devemos fazer uma analise critica, sem paixão, apesar de torcer para ele, quem sabe poderá ser o primeiro presidente negro de um império poderoso. Livrar os trabalhadores americanos e do mundo da política desastrada dos reacionários republicanos.
A minha preocupação é pelo fato de Obama ter como principal conselheiro , o sr. Zbigniew Brzezinski que contribuiu na criação de movimento do Jihad,que gerou Osama Bin Laden, conforme jornalista Allan Nairn.
A outra preocupação é o conselheiro-chave de Obama, Antony Lake que apoiou a invasão do Haiti na era Clinton, induzindo o presidente Aristide a aderir a uma reforma econômica do Banco Mundial e do FMI, cuja a consequencia foi o aumento de mortalidade por desnutrição e o desastre político de Haiti.
Afora, Dennis Ross que aconselhou Clinton e Bush pai e filho que subornou os direitos legais dos palestinos às necessidades do governo israelense em relação a ocupação territorial da Palestina.
Mesmo sendo de Democratas americanos, se for eleito com essa imagem de politicamente correta, o big stick não será sútil e desastrada aos países latinos? É de nosso conhecimento o apoio de democrata Bill Clinton a FHC.
Solicitaria a sua opinião e ponderação a minha preocupação.
ueharakazu,
ResponderExcluircomo a situação americana não está boa nem para eles, imagine o que vai sobrar pra nós.
Seja quem for o presidente, e de que partido - embora, como afirme na postagem, Obama já me pareça eleito -, temos que agradecer o fato de nossa política externa nos últimos anos ter-se aberto a novos mercados.
o PIG internacional já escolheu o candidato que tem que ser eleito nos EUA: o candidato de Bush.
ResponderExcluirdaí a campanha contra Hilary Clinton, a qual está sendo chamada de tudo pela mídia, até de prostituta.
estão inflando Obama, da mesma forma que fizeram aqui com Heloisa Helena, pois sabem que é mais fácil o candidato de Bush derrotar Obama do que Hilary.
mas se Obama for escolhido, a mídia vai virar suas baterias contra o candidato negro.
anotem.
Eu só acho um exagero esses 20% de chances de ser assassinado. Por que??? Pode o Obama despertar tanto ódio e preocuapação nos ultra-conservadores republicanos a ponto de alguém chamar algum daqueles assassinos misteriosos com a tarefa de "mandá-lo para o andar de cima"? Duvido muito.
ResponderExcluirO que me preocupa é o seguinte: o Obama parecendo ser carismático tem tudo para se utilizar desta qualidade e convencer alguns latinoamericanos a aderirem a ALCA, atualmente adormecida. Espero que nenhum desses latinoamericanos seja o Brasil.
Tomara que não ao mesmo lugar que levaram os caudilhos da América Latrina! Os EUA não hão de descer tão baixo assim. Aquilo lá é um país de verdade, não estas republiquetas bananeiras onde os ditadores de plantão pisam e repisam - ultimamente até eleitos em processos democráticos, que depois tratam de solapar para se perpetuar no poder. Dá-lhe Hilary!
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