quinta-feira, 25 de julho de 2013

Joaquim Barbosa age como o palhaço do dito popular cuja a alegria é ver o circo pegar fogo

Não bastasse a grosseria feita com a presidenta Dilma diante do Papa, quando Barbosa lhe negou cumprimento e passou por Dilma como se ela não existisse, o presidente do STF ainda solta uma nota cínica, assinada pela Secretaria de Comunicação Social do STF (que, pelo menos trabalha mais que a da presidenta) em que ofende a inteligência dos brasileiros com uma desculpa que só pode ser aceita com quem possua apenas dois neurônio, o Tico e o Teco, e tenha deixado que um deles fugisse.

Eis a nota [o grifo do último parágrafo é meu] :

"Nota sobre a cerimônia de recepção ao Papa Francisco

Causou grande surpresa ao Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Joaquim Barbosa, a divulgação de suposta descortesia dele com a Presidente da República, Dilma Rousseff, por ocasião da cerimônia com o Papa Francisco no Palácio Guanabara, sede do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Com base em imagens de TV captadas a partir de determinado ângulo, foram criadas versões sobre o comportamento do Ministro que não encontram amparo na realidade. O Ministro repudia interpretação de que teria sido deselegante com a Presidente e ratifica seu respeito pelos Poderes constituídos.

Na condição de Presidente do STF, o Ministro Joaquim Barbosa tem mantido relacionamento institucional de alto nível com a Presidente Dilma. Em um espaço de dois meses, foram realizadas duas audiências no Palácio do Planalto, sendo a primeira convocada pela Presidente da República e a segunda solicitada pelo Presidente do Supremo. Nesses encontros foram discutidos temas de grande relevância para a vida do País. Em uma dessas ocasiões, foi feito o convite para que o Presidente do STF comparecesse à cerimônia de recepção ao Papa Francisco, convite que foi prontamente aceito.

No dia da cerimônia, logo ao chegar ao Palácio da Guanabara, o Ministro Joaquim Barbosa depois de cumprimentar outras autoridades presentes, foi convidado a dirigir-se à sala privativa onde se encontrava a Presidente, o Governador Sérgio Cabral, além dos Presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Henrique Alves. Permaneceu lá por mais de uma hora. Depois, dirigiu-se junto com as demais autoridades até o local que lhes fora destinado na cerimônia.

Por ocasião dos cumprimentos, o Ministro apertou respeitosamente a mão do Santo Padre, e trocou discreto sorriso com a Presidente. Isso porque avaliou não ser necessário novo cumprimento protocolar, uma vez que isso já havia ocorrido por ocasião de sua chegada ao Palácio.

Secretaria de Comunicação Social do STF" 
Quer dizer que o ministro não cumprimentou a presidenta porque já o havia feito antes? Numa cerimônia pública?

Nada disso. A grosseria, o ar imperial do ressentido Barbosa, não são apenas fruto de seus dramas internos. Ele sabe que boa parte dos brasileiros aprova sua arrogância, sua falta de educação e civilidade, quer por identificação, quer por projeção.

Joaquim Barbosa foi picado pela mosquinha azul do poder, o que ficou evidenciado na viagem à Costa Rica, quando levou a tiracolo (e às custas do Estado) repórter de O Globo (a Folha não aceitou o convite) para repercutir seu brilhareco.

Barbosa age com intenção de representar aquele público, que pode ser definido como o leitor típico de Veja, segundo Roberto Civita, em texto que publiquei aqui, na postagem Nem Civita lê a Veja:

Roberto Civita: “... Os leitores clamam, (...), querem que a sua revista se indigne. Eles querem. Os brasileiros, hoje, não posso falar de outras partes do planeta, mas os leitores de Veja querem a indignação de Veja. Eles ficam irritados conosco quando não nos indignamos. Estou tentando explicar, não justificar. Acho que Veja se encontra toda semana na difícil posição, de um lado, de saber que reportagem é reportagem e opinião é opinião, sendo que não tem editoriais além daquele da frente; e, de outro, sabendo que os leitores..."

Quando age com aquele indesculpável grosseria, além de alimentar seu ressentimento, ele se coloca como o opositor perfeito de Dilma, ante os olhares desses ressentidos citados por Civita.

Mas, voltando à nota, gostaria que o leitor revisse o vídeo e percebesse se houve o tal sorriso trocado com Dilma referido na nota. Repare que ele passa sem olhar para ela, que fica tão desconcertada que se embaralha em seguida, na apresentação do prefeito do Rio Eduardo Paes.




6 comentários:

  1. Marco26.7.13

    Não vi nada demais. Dá pra tirar alguma conclusão deste ângulo aonde o ministro está de costas pra câmera ? Tb não vi a tal reação de constrangimento da persidente Dilma.

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  2. Marco26.7.13

    A maioria da população é católica e não teria porque vaiar o seu pontífice ainda que todos tenham restrições a certos escândalos e posturas da instituição igreja. Caberia aos gays, protestantes e ateus fazerem protestos, o que não seria inteligente para estes na medida que o Papa é muito mais do que um mero líder político.

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  3. Barbosa é o feijão preto que virou coxinha. Não é o primeiro e não será o último, infelizmente!

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  4. Anônimo16.8.13

    Esse ser é apenas uma pessoa que estudou a lei e pensa que pode mais que qualquer outro.
    Fora do territorio nacional ele é apenas um latino de cutis escura.
    Se ele passar a pé por qualquer favela pode facilmente ser confundido com um traficante e levar um tiro.
    A midia o fez apenas isso.

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  5. Anônimo20.9.13

    Há se no Congresso Brasileiro tivesse pelo menos 35% de Joaquim Barbosa, o nosso Congresso é um deposito de pizza de queijo cheio de ratos.

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  6. Anônimo29.9.13

    Todo o homem faz jugamento de si ou de outrem; quando de outrem coloca-se como o fiel da balança se tornando um juiz implacável( tipo Quincas Barbudo) Condena e pronto. Quando de si, releva, solta a mosca azul engaiolada no seu
    anular reluzente tal qual sua ânsia pelo poder, e aí tropeça, não sente a presença da autoridade constituída, a suprema mandatária do país; se atola, chega ao ridículo de querer ser igual ou mais que a presidenta, novamente se atola. E assim aquela excelência deixa escapar sua arrogância que não cabe em nenhum meio social, mormente no ambilente representativo do país.

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