Na disputa entre procuradores e juízes convictos do Rio e do Paraná a Globo pode finalmente se dar mal

Juízes Sergio Moro e Marcelo Bretas


Como publiquei ontem aqui, a Procuradora-Geral da República Raquel Dodge enviou ao Ministério Público do Rio o requerimento do PT, PDT e PSOL de um pedido de investigação da Globo e de Roberto Marinho em caso de corrupção na FIFA, em julgamento nos Estados Unidos.

O normal, o padrão até hoje, quando se tratava da Rede Globo, era o requerimento deitar em berço esplêndido. Mas os tempos mudaram. E agora será a oportunidade de ver se mudaram também para a Globo.

O Brasil vive há tempos sob o jugo da Operação Lava Jato, com seus procuradores de deus e o convicto juiz Moro.


Só que de um tempo pra cá o Rio resolveu também reivindicar protagonismo, com seus procuradores e o juiz Moro daqui, Marcelo Bretas.

Bretas é convicto como Moro, botou atrás das grades Cabral e grande parte de seu governo, e vem sendo auxiliado pelo Tribunal Regional Federal, que partiu pra cima da turma da Alerj, mandando para a cadeia os deputados, ainda em exercício de mandato, Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi.

A disputa entre os grupos está acirrada, ainda com grande vantagem para o grupo do Paraná, que tem o alvo maior - o presidente Lula.

Mas a turma do Rio recebeu agora esse presente da PGR Dodge com a abertura de investigação da Globo e de seu presidente Roberto Irineu Marinho.

Se uma condução coercitiva de um Marinho ainda parece impensável, convidá-lo a prestar depoimento e também seu procurador, que teria pagado a propina em nome da Globo, é não só possível como provável.

Dessa forma, a turma do Rio pode jogar nas cordas a do Paraná, e Bretas e Moro vão disputar o título de mais durões e convictos do Brasil.

Ou o juiz Bretas e seus procuradores vão afinar diante da Globo?

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