Presidente do STF, ministra Cármen Lúcia numa canetada libera discurso de ódio e preconceito na redação do Enem
Como de vez em quando eu digo por aqui, no Brasil sob golpe, de hora em hora tudo piora. A última veio da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, que resolveu liberar o discurso de ódio e preconceito na redação do Enem, em nome do direito de liberdade de expressão.
Disse a tatibitate causídica em sua sentença:
"Não se desrespeitam direitos humanos pela decisão que permite ao examinador a correção das provas e a objetivação dos critérios para qualquer nota conferida à prova. O que os desrespeitaria seria a mordaça prévia do opinar e do expressar do estudante candidato. Não se combate a intolerância social com maior intolerância estatal".
Como diria o genial locutor Osmar Santos, "não, garotinha, não foi assim que lhe ensinei"... Que coisa feia! Que raciocínio bisonho!
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Ministra, Enem significa Exame Nacional do Ensino Médio. Estudantes desse período têm suas habilidades testadas nas diversas matérias, inclusive redação. E redigir não é apenas juntar uma palavra a outra de forma a dar-lhes sentido em orações, parágrafos, textos, poemas. É também juntar ideias a essas palavras.
E assim como o aluno deve saber respeitar as regras (leis) da ortografia e da gramática, ele deve também respeitar as regras e leis da sociedade em que vive.
As regras do concurso em relação à Redação servem de baliza para formar o cidadão no respeito à língua e aos demais cidadãos.
São as regras da prova e nela se exige respeito, como lembra seu colega ministro Celso de Mello, em texto reproduzido na imagem aqui, ao chamado Pacto de São José da Costa Rica, assinado pelo Brasil [a íntegra da Lei e sua incorporação à lei brasileira está aqui].
Bola fora, ministra, mas que confirma mais uma vez como o governo corrupto, a mídia corporativa e o judiciário trabalham em sintonia com o atraso, a ignorância e o desrespeito ao Brasil e aos brasileiros.
Tristes tempos.
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