2017, o ano em que o Brasil descobriu a farsa que é o juiz Moro


Em maio de 2017, o instituto Ipsos dava uma aprovação a Moro de mais de 60% e uma desaprovação de 20%.

Foi o auge do Morismo, que havia começado um ano antes, quando Moro cometeu a ilegalidade (assumida por ele e que está à espera de julgamento no CNJ, que pode levar até à sua demissão) de divulgar o áudio do grampo de uma conversa entre a (na época) presidenta Dilma e o ex-presidente Lula.

Mas aí veio o julgamento de Lula e sua condenação sem provas a nove anos e meio. Ali começou o declínio do juiz. Parece que o povo aguardava sua decisão sobre Lula para efetuar seu julgamento sobre ele. E começou a queda.

Após a  condenação, a desaprovação a Moro saltou para 27%.

Em agosto, Lula começa a reação com suas Caravanas pelo Brasil, começando pelo Nordeste, onde denunciava a sentença e pedia insistentemente por uma prova de que houvesse cometido crime.

Como a prova nunca apareceu, a popularidade de Moro continuou desabando e sua desaprovação subindo. Em setembro, a aprovação, que em maio era de mais de 60%, estava em 48%. Ou seja, menos da metade da população o aprovava.

Em compensação, a desaprovação, que em maio era de 20%, em setembro saltou mais que o dobro e foi para 45%.

O povo ia formando sua convicção sobre a parcialidade do juiz e tomando as dores do ex-presidente.

O que veio a se confirmar na última pesquisa, publicada no meio de dezembro. A maioria da população desaprovava a atuação de Moro pela primeira vez. 53% o desaprovavam, contra os 20% de maio.

A taxa de aprovação de Lula subiu e passou de 28% em junho para 45% em dezembro. A de Moro caiu de mais de 60% para 40%. Lula subiu 17 pontos enquanto Moro caía 20.

Com as revelações de Tacla Duran, o silêncio de Moro e dos procuradores de deus sobre as acusações feitas por Tacla à CPI, e a comunicação desses fatos pela blogosfera, sites de comunicação alternativa e redes sociais se espalhando e chegando aos pontos mais afastados do país, a desaprovação a Moro certamente está bem maior.

Simplesmente porque a máscara caiu. Este talvez seja o grande fato positivo do ano de 2017, o desmascaramento de uma farsa - o juiz Sergio Moro.



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