Reportagem publicada hoje, 10, no New York Times, mostra que foram simpatuzantes de Guaidó que atearam fogo em caminhão com mantimentos que estava na ponte entre Colômbia e Venezuela.
Os governos dos EUA, Colômbia e Brasil, com apoio da mídia corporativa, culparam Maduro pelo fogo.
Foi uma narrativa que combinava bem com críticas ao autoritarismo contra o governo venezuelano: as forças de segurança, sob as ordens do presidente Nicolás Maduro, atearam fogo a um comboio de ajuda humanitária, enquanto milhões de pessoas em seu país sofrem de doenças e fome.Os repórteres Nicholas Casey, Christoph Koettl and Deborah Acosta mostram em vídeo que foi um dos manifestantes pró Guaidó que incendiou o caminhão com um coquetel molotov. Confira.
O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, escreveu que o "tirano em Caracas dançou" enquanto seus capangas "queimavam alimentos e remédios". O Departamento de Estado dos EUA divulgou um vídeo afirmando que Maduro ordenou que os caminhões fossem queimados. A oposição venezuelana se referiu às imagens da ajuda em chamas, reproduzidas pelas emissoras de mídia e televisão em toda a América Latina, como prova da crueldade de Maduro.
Mas há um problema: parece que foi a própria oposição - e não os homens de Maduro - que acidentalmente incendiaram o caminhão.
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