Em outubro de 2017, a capa da Veja exibia o rosto de Jair Bolsonaro com a manchete "A ameaça Bolsonaro".
Neste final de semana, a Veja publicou outra capa em que Bolsonaro seria o ameaçado.
Entre uma capa e outra houve a esperança de que a Veja voltasse a trilhar o jornalismo de seu início, no momento em que fez parceria com o Intercept para divulgar o material sobre os bastidores da Lava Jato.
Mas os 30 dinheiros do governo embicaram a revista da Marginal de volta ao trajeto que a levou à falência.
Na semana em que Sergio Moro sai numa surpreendente e injustificada licença, com informes de hackeamento de seu celular e de alguns procuradores, a Veja alimenta a fogueira das fake news com uma reportagem que vai do nada a lugar algum, baseada em afirmações de um suposto grupo terrorista que ameaçaria a vida de Bolsonaro.
Em seguida, a líder do governo diz que seu celular também foi hackeado. No outro dia, o ministro Guedes afirma que também hackearam o seu. No dia seguinte, quatro "hackers" são presos e já há jornal dizendo que são eles a fonte das reportagens.
O The Intercept Brasil deveria romper a parceria com a Veja depois dessa, pois ela se mostrou um cavalo de Troia, que pode ter sido plantado lá dentro para ver o que é que a fonte enviou ao site.
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