Imprensa apoia 'racionalidade econômica' contra trabalhador, mas chia quando a atinge

BOLSONARO RELÓGIO QUEBRADO

Bolsonaro acaba com obrigatoriedade de publicação de balancetes em jornais impressos


O presidente (eleito mediante fraude) Jair Bolsonaro publicou ontem uma Medida Provisória acabando com a obrigatoriedade das empresas de capital aberto publicarem seu balancetes em jornais impressos.

Os balancetes ocupam páginas e páginas de jornais, são uma grande fonte de recursos para os órgãos de imprensa, mas representam um alto custo para as empresas.

Agora, com o fim dessa obrigatoriedade, Bolsonaro disse que as empresas poderão publicar seus balancetes online e gratuitamente na CVM e no Diário Oficial.

A mídia chora, mas não explica por que a obrigatoriedade da publicação em papel deveria ser mantida, se representa custos para as empresas (ué, não são a favor da racionalidade econômica?) e não atrapalha em nada a transparência, já que a publicação dos balancetes continua obrigatória, só que agora online e sem custos.

Chegam a alegar que a publicação em papel nem agrediria a natureza, já que o papel da imprensa seria todo de reflorestamento... rsrsrs...

Na hora de demitir jornalistas em nome da racionalidade econômica, de retirar direitos dos trabalhadores, mexer nas aposentadorias, tudo bem, mas quando é para cortar uma mordomia injustificável em tempos de internet, a imprensa chora.

Lamentável.

Por motivo reprovável (aliás, o que não é reprovável nele?), Bolsonaro, como um relógio quebrado, deu a hora certa uma vez acabando com essa obrigatoriedade injustificável.

Mesmo que seu objetivo não fosse racionalidade (desde quando ele tem isso?), mas apenas retaliar a imprensa que ele diz que o persegue.




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