Depoimento de general Heleno desmonta defesa de Bolsonaro no caso da PF

general Heleno e Bolsonaro

Durante a famosa reunião ministerial do dia 22 de abril, em que em vez da descoberta do Brasil tivemos o descobrimento pelo Brasil do baixíssimo nível das discussões e do palavreado da cúpula que nos desgoverna, o presidente Bolsonaro disse que não iria mais admitir sofrer contestações pela "segurança" do Rio, que, segundo ele, não atendia a seus pedidos.
“Eu não vou esperar foder minha família toda de sacanagem, ou amigo meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence à estrutura”, em bolsonarês.
Moro disse que Bolsonaro se referia à PF, que o presidente exigia a troca do superintendente do Rio e do diretor da Polícia Federal.

A defesa do presidente foi dizer que "segurança" a que se referia Jair era a segurança pessoal, que fica a cargo do GSI, comandado pelo general Heleno.

Tudo isso está em jogo no inquérito que investiga se Bolsonaro queria intervir na operação geral da PF.

Em depoimento divulgado ontem,o general Heleno disse que Bolsonaro nunca teve qualquer solicitação negada pelo GSI.
Em manifestação encaminhada à Polícia Federal no último dia 27, o ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno, assegura que o presidente Jair Bolsonaro não teve “óbices ou embaraços” em 2019 e em 2020 para mexer na equipe que faz sua segurança pessoal.
À PF, Heleno destacou que trocas foram realizadas sem problemas.
O ministro citou as substituições que já ocorreram na segurança de Bolsonaro e respondeu pedido da polícia sobre "detalhamento de eventuais óbices ou embaraços a nomes escolhidos para atuação na segurança pessoal do presidente da República ou de seus familiares nos anos de 2019 e 2020".
Segundo ele, por se tratar de militares da ativa, as substituições nas equipes de segurança de Bolsonaro em Brasília e no Rio “foram decorrentes de processos administrativos internos do Exército Brasileiro". [Folha]







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