Moro é rejeitado por movimentos pró e contra Bolsonaro



Balão murcho de Moro


Já foram mais felizes os dias do antigo justiceiro de Curitiba, Sergio Moro o homem que condenou Lula sem provas mas com convicção, impediu que o ex-presidente disputasse as eleições de 2018, com isso levou o genocida Bolsonaro ao poder, aliou-se a ele como ministro da Justiça e agora amarga o exílio destinado aos traidores.

Moro é rejeitado pelos bolsonaristas por motivo óbvio: denunciou o "mito", que por debaixo dos panos queria interferir nas investigações da Polícia Federal no Rio de Janeiro, onde está o principal núcleo miliciano do país, e onde estão concentradas as investigações sobre o assassinato de Marielle Franco e as operações de Queiroz com os Bolsonaro, no caso das rachadinhas.

Mas os anti-Bolsonaro também não querem saber de Moro. Ele não é bem-vindo ao "Juntos pela Democracia":
"Entrarão todos, menos os fascistas. Moro, fora. É o limite", diz o jornalista Juca Kfouri, um dos articuladores.
O "Basta", que reúne juristas e advogados, idem:
"Natural que exista constrangimento com a adesão de algumas pessoas. Estas mesmas figuras são responsáveis diretas por parte importante das mazelas do país", diz o advogado Marco Aurélio Carvalho, um dos articuladores do manifesto.
Já o "Somos 70%" está aberto a todos os 70% que não apoiam Bolsonaro. Como Moro poderia se encaixar no movimento, se foi um dos principais responsáveis por colocar Bolsonaro na presidência e participava até outro dia de seu governo como ministro?

Aos poucos, a História devolve Moro a sua própria estatura.







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