Antecipo a publicação de ao menos um poema aos domingos para este sábado por um motivo autoexplicativo: é aniversário da minha filha, Penélope, e o poema escrevi para ela há cinco anos.
Eu queria escrever um poema, minha filha, desses 14 anos,
desde o dia em que você respirou por conta própria o primeiro ar (condicionado) de sua vida,
Um poema escrito com todas as palavras
De todas as línguas
E também todas as letras
De todos os alfabetos
Hieróglifos, desenhos rupestres,
E a sabedoria sem escrita dos analfabetos
Eu queria escrever um poema que fosse como o som do Universo
Que não ouvimos, mas nos atravessa e abraça
E nos une a todos os seres, estrelas, planetas, cometas, constelações, galáxias
Seria um poema sem palavras, sem versos
Só meu amor por você
Pulsando nas entrelinhas das estrelinhas do Universo
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