No Dia da Independência, nada como assistir ao vídeo em que Bolsonaro diz que quer dividir Amazônia com EUA
Ele se diz patriota. Brasil acima de tudo, abaixo apenas de Deus. Mas o deus dele é o da morte dos adversários, que diz querer dizimar, um deus que aceita e elogia torturadores covardes, que se utilizaram do poder do Estado (que lhes pagou salários, lhes deu uniforme e armas) para submeter e torturar outros brasileiros.
Mas é na hora do vamos ver que a gente vê quem é patriota ou não. Ou é patriota quem entrega a exploração de nosso pré-sal, que garantiria saúde e educação para os futuros brasileiros, à exploração estrangeira, especialmente estadunidense?
É patriota quem quer privatizar tudo, entregar de mão beijada a Petrobras, como antes outro "patriota", FHC, fez com a Vale?
Bolsonaro já bateu continência para a bandeira dos Estados Unidos, diz que ama aquele país, puxa abjetamente o saco de Donald Trump, que o trata com a condescendência que dedica aos animais banguelas.
Mas, neste Dia da Independência, nada como ver a sabujice, o acocoramento presidencial, exposto de forma nua e crua num trecho do documentário alemão "O Fórum", sobre o Fórum Econômico de Davos de 2019.
No trecho, Jair Bolsonaro conversa com o ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore, e confessa a ele que seu sonho é dividir a exploração da Amazônia com os Estados Unidos. Nossa Amazônia, um rachuncho, como na história da galinha e do porco num negócio de ovos com bacon.
O despropósito da afirmação foi tão grande que Al Gore se espantou e chegou a comentar que achava que não estava entendendo direito o que ele dizia.
Esse é o retrato do que se diz patriota e que nos desgoverna.
Assista ao vídeo.
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