Nesta segunda, 4, juíza decide extradição de Assange. Para a mídia comercial brasileira não é notícia

Amanhã, às 9h em Londres (6h no Brasil) a juíza Vanessa Baraitser, que é responsável pelo caso Assange no tribunal de Old Bailey, decide pela extradição ou não do líder do WikiLeaks, Julian Assange, aos Estados Unidos.
 
Pelo comportamento da juíza, hostil a Assange e sua defesa, e do governo do Reino Unido, submisso aos EUA, a extradição é dada como certa. 
 
Ainda mais porque provavelmente, pela pressão mundial, a extradição não acontecerá. Ficaremos num eterno recorrer de um lado e de outro, enquanto Assange fica preso, incomunicável, até sua morte.
 
Sob silêncio cúmplice e criminoso da mídia comercial mundial, de New York Times, passando por Guardian, chegando aos medíocres brasileiros O Globo, Folha e Estadão.
 
Todos publicaram com grande alvoroço as denúncias de Assange, mas agora retiram o tapete e deixam o líder do WikiLeaks nas mãos dos Estados Unidos, que querem mostrar ao mundo que não se deve denunciar seus crimes de guerra, como o foram por Assange.
 
Por outro lado, no mundo inteiro pessoas se mobilizam em protesto em defesa de Assange, de sua não extradição e de sua imediata liberdade, pois corre risco de vida na prisão, ainda mais com a pandemia de COVID.
 
O jornalista e documentarista Juan Passarelli, que realizou um documentário sobre o processo criminoso contra Assange (assista aqui), afirmou em seu perfil no Twitter que tem informações de que o julgamento não durará mais do que quinze minutos.
 
#FreeAssange




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