Ex-ministro da Saúde de Dilma adverte: 'A conta da irresponsabilidade de Bolsonaro e seu general da Saúde chegou'


Ex-ministro da Saúde da presidenta Dilma e secretário de Saúde do prefeito Haddad em São Paulo, o deputado Alexandre Padilha (PT), que é médico infectologista, alerta que se providências não forem tomadas agora, de imediato, teremos um "março aterrorizador" da COVID-19 no Brasil.
“O governo precisa com urgência: agir por mais vacinas, contra aglomerações e por mais recursos no combate ao coronavírus", diz Alexandre Padilha.
“Esta é a última semana de fevereiro e o governo precisa com urgência assinar o contrato de vacinas já ofertadas. Printem o que estou dizendo: ou reage-se esta semana, ou teremos um março de covid-19 aterrorizador. A conta da irresponsabilidade de Bolsonaro e seu general da Saúde ao desprezar vacinas, e do vacilo da maioria do Congresso, chegou".
Padilha lembra que os laboratórios Pfizer e Jansen ofereceram juntos, ao Brasil, mais de 80 milhões de doses de vacinas, em contratos ainda não assinados pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello. Atualmente deputado federal pelo PT de São Paulo, Alexandre Padilha comenta que o Congresso precisa aprovar a nova medida provisória que obriga o governo federal a incorporar todas as vacinas eficazes e seguras disponíveis no mundo para o combate ao coronavírus. “E, na abertura da Comissão Mista do Orçamento, precisamos recuperar os recursos que o governo federal quer retirar do SUS”, ressalta o parlamentar, sobre as medidas emergenciais para salvar o Brasil.
“Temos crescimento absurdo de mortes, de média móvel diária. O acometimento maior em público mais jovem e alguns relatos de evolução mais rápida para a letalidade. Isso é gravíssimo”, avalia Padilha. “A cidade de Campinas, por exemplo, tem 100% dos seus leitos de UTI ocupados por pacientes com covid-19. A progressão e crescimento nas cidades de Araraquara, Valinhos, Jaú. A situação de Fortaleza, Salvador, São Paulo. São fotografias de um carro em movimento, mas vemos essas imagens no retrovisor. Ou seja, a fotografia de internação de leito de UTI hoje tem relação com algo que aconteceu 15 dias atrás. Tem o volume de infecções que vieram acontecendo ao longo dos últimos 15 dias que ainda não foram detectadas. O tamanho explosivo delas, em algumas cidades e regiões, ainda não foi detectado.”  [leia mais na Rede Brasil Atual]
Lembram-se da frase do naturalista francês Auguste de Saint Hilaire “Ou o Brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o Brasil”? Troque saúva por Bolsonaro e temos o estado de calamidade em que nos encontramos hoje e a solução para o problema.
 



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