Folha e Globo mostram que não têm nada contra divulgar notícias falsas, mesmo em meio a uma pandemia. Desde que sejam pagas


A credibilidade da Folha, do Globo e da mídia comercial em geral já estava na boca do ralo quando os principais jornalões aceitaram publicar ontem uma matéria paga [acima, mas com texto desfocado porque não vou divulgar a fake news por aqui] por uma obscura Associação de Médicos defendendo o uso de produtos que não têm eficácia alguma no tratamento da COVID-19, segundo todos os países sérios do mundo, inclusive cientistas brasileiros. 
 
Certamente virão com a desculpa de que foi o departamento comercial que publicou a mensagem mentirosa, que decisão não passa pelo jornalismo etc., como se fôssemos todos idiotas.
 
Mas a verdade nua e crua é que é uma imprensa vendida, que usa de qualquer expediente para faturar um troco, como durante muitos anos o jornal O Globo publicou classificados de sexo - o que denunciei aqui. Lembrando que a prostituição não é crime, mas tirar proveito da prostituição é.
 
Agora, em meio a uma pandemia, com um genocida presidente que nega a ciência, incentiva aglomeração, critica máscaras, vacina e prega um "tratamento precoce" (como defendido na matéria paga), que não tem comprovação científica, publicar essa matéria paga foi demais.
 
Um dos medicamentos indicados pelo grupo é a Ivermectina, que o próprio laboratório da formulação original publicou nota negando que tivesse qualquer efeito positivo na prevenção ou tratamento da COVID-19. Agora, ouçam o que diz a Dra. Marisa Reis, do Comitê Científico do Rio Grande do Norte, no vídeo a seguir. 90% dos internados em UTI naquele estado tomaram Ivermectina.
 
É o fim da mídia comercial brasileira, que afunda junto com Bolsonaro e o Brasil.





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