Rachadinha ministerial. Embratur vira cabide de emprego para mulheres de ministros


O mesmo e exitoso esquema das rachadinhas, que Jair Bolsonaro passou com sucesso para o filho Flávio, que era um duro e nos poucos anos como deputado já comprou 20 imóveis, o último deles uma mansão de R$6 milhões em Brasília, está sendo replicado ao menos na Embratur, segundo a Coluna do Estadão:
Cristiane Freitas, mulher do ministro Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), foi contratada pela Embratur no governo de Jair Bolsonaro. Ela é coordenadora de Integridade e Integração desde novembro do ano passado e responde à gerente Catiane Seif, que, como a Coluna mostrou em janeiro, é mulher do secretário da Pesca, Jorge Seif. O salário de Cristiane, segundo dados oficiais, está entre R$ 20 mil e R$ 23 mil mensais, excluídos auxílios como os de refeição, educação e saúde. A Embratur e o ministério dizem que não se trata de nepotismo.

Não, não é nepotismo. É "coincidência"... Como é coincidência o assassino de Marielle ser vizinho do Jair Bolsonaro na Barra. O antigo porteiro dizer que pediu autorização ao presidente para o motorista do crime de Marielle entrar, mas depois voltar atrás. Os milhares de reais depositados na conta de Michelle Bolsonaro por Queiroz e esposa. Os planos de saúde e mensalidades escolares da família de Flávio Bolsonaro serem pagos em dinheiro (muito) vivo por Queiroz. O advogado de Bolsonaro esconder Queiroz em seu sítio. Tudo coincidência.  

Essas foram descobertas e divulgadas. Mas não devem ser únicas. Nem devem ser apenas as mulheres de ministros e secretários que estão se aproveitando das benesses do poder. Quantos parentes e amigos não estão no mesmo esquema? Quantos "Queiroz" não estão ativos fazendo depósitos na "conta da madame Michelle" e gerenciando salários de funcionários?
 
O (mau) exemplo vem de cima e tem se revelado lucrativo e, até o momento, impune.



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