Mourão chama Argentina de 'eterno mendigo', o que mostra que não basta impeachment de Bolsonaro. TSE tem que cassar a chapa


É inacreditável o número de besteiras e ofensas que presidente e vice do Brasil lançam sobre píses amigos e principais parceiros comerciais. 
 
Não bastassem os sucessivos ataques à China feitas por Bolsonaro e filhos, na quinta foi a vez de Mourão que numa live se referiu à Argentina como um "eterno mendigo".
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou nesta quinta-feira que o Brasil precisa se manter firme à âncora fiscal para não ficar "igual à Argentina, eterno mendigo".[UOL]
Não fossem apenas pelos laços de amizade, é bom lembrar que, além de vizinho, a Argentina é nosso quarto maior parceiro comercial, atrás apenas da China (alvo dos Bolsonaro), União Europeia e EUA.
 
A declaração de Mourão mostra que ele não se difere muito de Bolsonaro, a não ser na patente militar, o que depois dos generais Heleno e Pazuello é mais negativo que positivo. Trocar um por outro no impeachment é o famoso seis por meia dúzia.
 
Cabe ao TSE tratar de botar para andar o processo e cassar a chapa. As provas são várias. Inclusive, Bolsonaro é réu confesso, como mostrei aqui.
Está aqui abaixo o tuíte do candidato Jair Bolsonaro do dia 28 de agosto de 2018, que mostra que ele sabia que empresários estavam botando dinheiro em sua campanha, o que é ilegal e justifica sua impugnação e inelegibilidade.

No tuíte, ele apresenta os empresários e diz que estão juntos com ele. No vídeo, Gazin fala que estão botando dinheiro na campanha e a eleição tem que terminar no primeiro turno para que eles não tenham que gastar mais.
Confira o vídeo postado pelo próprio Bolsonaro:





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