Eleição no Peru cada vez mais parecida com a da Bolívia em 2019 pode gerar novo golpe


Faltando menos de 10% das urnas a serem computadas, a direitista Keiko Fujimori lidera com uma diferença de 0,45% de vantagem sobre o professor comunista Pedro Castillo as eleições presidenciais no Peru, que aconteceram neste domingo. 
 
Na divulgação anterior, a vantagem de Fujimori sobre Castillo era de mais de 5%, e as urnas a serem computadas são da área rural, de onde vem Castillo.
 
Assim como aconteceu nas eleições bolivianas em 2019, Evo Morales (com quem Pedro Castillo tem muitas semelhanças, inclusive quanto a planos de governo) estava atrás e virou nos votos rurais ocasionando a contestação de sua vitória e o subsequente golpe.
 
O mesmo pode acontecer no Peru agora. Pois os interesses dos Estados Unidos no país costumam agir como em qualquer outro do continente, usando de todas as armas para fazer valer sua vontade.
 
A única chance de Castillo levar a eleição seria uma vitória consagradora, o que infelizmente não aconteceu.
 
É esperar para ver se Castillo vira e ultrapassa os pouco mais de 300 mil votos que Fujimori tem de vantagem nos quase 2 milhões a serem apurados. E se sua vitória, se vier, será respeitada ou teremos novo golpe made in USA.





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