Convocar ex-cunhada de Bolsonaro para falar de rachadinha na CPI da COVID é desviar foco das 520 mil mortes


A divulgação de uma reportagem de Juliana Dal Piva em que uma ex-cunhada de Jair Bolsonaro denuncia que o verdadeiro capo do esquema das rachadinhas era o atual presidente é uma bomba, que só pode causar efeito no presidente após ele deixar o cargo. Nossa lei não permite que o presidente seja julgado por fatos anteriores ao mandato.
 
Portanto, é um tremendo tiro n'água a convocação da ex-cunhada para ser ouvida na CPI da COVID anunciada pelo senador Renan Calheiros em seu perfil no Twitter [imagem acima].
 
Os investigação dos últimos acontecimentos diretamente relacionados à CPI envolvendo a cúpula do ministério da Saúde em corrupção na compra de vacinas é que deve ser aprofundada. 
 
Assim como deve ser descartada a paralisação da CPI durante o período de recesso parlamentar, a partir do dia 18 até 31 de julho. Cada dia perdido significa hoje na prática dois mil brasileiros mortos em média. 
 
O Ministério Público deve cuidar do caso das rachadinhas e investigar as revelações da reportagem de Juliana Dal Piva.
 
A CPI da COVID deve colher provas e responsabilizar Bolsonaro e seu governo pelas mortes que poderiam ter sido evitadas, não fosse o comportamento criminoso do governo.
 
É preciso recolher provas para afastar o mais rapidamente possível Bolsonaro da presidência. Isso o caso das rachadinhas não pode fazer, mas os crimes de Bolsonaro na pandemia, sim.
 
A seguir trecho da reportagem de Juliana publicada por ela no Twitter.






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