O que Bolsonaro, militares e golpistas querem de nós é que tenhamos medo


O mundo político amanheceu com uma reportagem do Estadão que informa que o ministro da Defesa Braga Neto teria dito ao presidente da Câmara Arthur Lira que só haverá eleições no ano que vem caso o voto impresso seja aprovado. Teria o apoio das Forças Armadas nisso.
 
Novas notícias, após a publicação da ameaça golpista, informam que Lira desmentiu a conversa e Braga Neto afirmou que se tratava de "invenção".
 
Fato é que alguém colocou o jabuti na árvore do Estadão com o claro intento de provocar pânico e embaralhar o jogo político.
 
O que ocorre é uma clara ação de contrainformação do governo, que está acuado pela crescente impopularidade de Bolsonaro e, mais ainda, pela CPI da Covid, que está mostrando que, além da incompetência criminosa, outro crime corroeu os bastidores do ministério da Saúde, quase todo ocupado por militares - a corrupção na compra de vacinas, com quantias bilionárias. 
 
Envolvidos, o general Pazuello e coronéis do Exército, com a participação em vários relatos do próprio atual ministro da Defesa Braga Neto.
 
O que eles querem é que tenhamos medo do golpe e que, por isso, a CPI não vá adiante na investigação dos militares corruptos, sejam quais forem eles e seus cargos, e da responsabilidade direta de Jair Bolsonaro na condução da pandemia, que ruma para os 600 mil brasileiros mortos.
 
Bolsonaro, militares e golpistas querem nosso medo. Porque na verdade estão apavorados com o cerco que se fecha sobre eles e o destino que lhes aguarda - a prisão.





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