Justiça britânica apoia demanda dos EUA e extradição de Assange fica mais próxima. Decisão em outubro


Na quarta, 11, um juiz britânico atendeu pedido da promotoria dos EUA em acusação a Assange aceitando incluir no processo uma contestação ao argumento da defesa de risco de vida de Assange em prisão dos EUA. 
 
Por aí pode estar o caminho de uma decisão favorável à extradição do líder do WikiLeaks. Porque, é bom lembrar, esse foi o motivo de a juíza Vanessa Baraitser negar a extradição em janeiro.
 
Baraitser aceitou todas as teses da acusação e Assange só não foi extraditado porque a juíza atendeu à defesa que provou o enorme risco de Assange atentar contra a própria vida caso fosse extraditado.
 
Quem aceitou a demanda dos EUA foi o juiz Timothy Holroyde, do Tribunal de Recurso de Inglaterra e do País de Gales:
“Tendo em conta a importância da administração de justiça de um tribunal ter de ser capaz de responder sobre a imparcialidade de uma testemunha especializada, é, na minha opinião, defensável que deveria ter sido feita uma consideração mais detalhada e mais crítica sobre por que é que a resposta humana compreensível [dada pelo professor] pode ter originado um relatório inexacto”, disse Holroyde. 

A contestação ao relatório médico será, assim, um dos quatro fundamentos que os advogados dos EUA vão apresentar no recurso à decisão de Baraitser, cuja audiência está agendada para os dias 27 e 28 de Outubro. [Fonte: Publico]

Agora, com a aceitação de uma contestação ao laudo da defesa, pode ser aberta a trilha para que os EUA consigam a extradição de Julian e ele apodreça numa solitária dos EUA (ou se mate por lá), para que o mundo aprenda que não se pode denunciar crimes dos Estados Unidos impunemente.

Porque, para os EUA, cometer crimes de guerra não é crime; crime é denunciá-los, como fez Assange no WikiLeaks.





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