Dizer simplesmente que a informação estava errada não é o bastante. Como um embaixador dá uma notícia terrível dessas sem que esteja embasado em informação sólida e fornecida por fonte oficial e graduada? Quem deu a informação, é preciso que se conheça esse nome.
Além do mais, para piorar a tortura aos familiares dos desaparecidos, Jair Bolsonaro, em duas ocasiões que tratou do assunto, disse primeiro que eles não deveriam estar ali por ser área perigosa (uma área de fronteira, que deveria estar sob controle das Forças Armadas, pois essa é uma de suas atribuições constitucionais - diga-se de passagem que, entre elas, não está a de fiscal de urnas eleitorais), e, mais recentemente, que “indícios levam a crer que fizeram alguma maldade com os dois" e que é "muito difícil encontrá-los com vida".
É isso o que se deve falar às famílias e amigos desamparados e desesperados por informação segura e verdadeira? Que indícios são esses de que falou o presidente?
Parece que voltamos à época da ditadura militar em que as pessoas não eram apenas mortas, mas suas famílias torturadas por notícias falsas e/ou desencontradas.
O mundo quer saber onde estão Bruno e Dom e não precisa de mais sofrimento que o causado pelo próprio desaparecimento dos dois.
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