Reeleição de Bolsonaro daria a ele carta branca para assassinar adversários políticos, como é seu desejo

Em 1999, numa entrevista ao programa Câmera Aberta, da TV Bandeirantes, o então deputado Jair Bolsonaro disse que, para o Brasil melhorar, seria necessário "matar uns 30 mil", fazer "o trabalho que o regime militar não fez" (aqui, curiosamente, ele se aproxima das ideias da Folha, que julgou o regime militar como uma "ditabranda"). Disse ainda que as mortes "começariam pelo [então presidente] FHC".

Uma possível, mas cada vez mais improvável (segundo todas as pesquisas), reeleição de Bolsonaro daria a ele carta branca para atingir seus objetivos, "fazendo um trabalho que o regime militar não fez, matando uns 30 mil".

Para isso, já disse estar estudando o aumento no número de ministros na Suprema Corte, para nomear servis como André Mendonça e Nunes Marques. Formada maioria no STF, Bolsonaro poderia matar "amparado na lei", como aconteceu na ditadura militar.

Todos os que pensamos de modo diferente dele poderíamos ser eliminados, "para o Brasil melhorar".

É em favor ou contra isso que iremos às urnas em 30 de outubro. 

Esta postagem é mais um "Eu avisei", para os que se mostram surpresos com a ignomínia do governo Bolsonaro, nestes quatro anos.

Lembrem-se: numa entrevista em 2017, Bolsonaro disse: "Sou capitão do Exército, a minha especialidade é matar". Disse também no Acre, em 2018, ter como objetivo "fuzilar a petralhada".

Precisamos impedir que ele alcance seu objetivo e exerça livremente sua especialidade. Só tem um jeito: Lula 13, no dia 30.

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