Assange e o príncipe. Governo dos EUA deixa impune criminoso por ser príncipe, mas quer punir Assange por divulgar crimes

É estranha a lei dos Estados Unidos em que um criminoso não pode ser processado no país por ser príncipe estrangeiro. Ainda que ele seja um assassino.

O fato se deu agora, quando o governo do presidente Biden determinou que o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, por ser chefe de Estado em exercício de um governo estrangeiro, tem imunidade legal em uma ação nos Estados Unidos em que é acusado de ser mandante do no assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi em 2018. Khashoggi teria sido morto por agentes sauditas no consulado saudita em Istambul. Seus restos mortais nunca foram encontrados.

No entanto, este mesmo governo mantém pressão sobre o Reino Unido exigindo a extradição de Julian Assange por ter divulgado crimes de guerra dos EUA e aliados.

Quer dizer, nos EUA você pode cometer crimes, se for governante de um país, mas não pode divulgar os crimes dos EUA.

É mais um absurdo que se soma aos outros que mantêm Assange preso e à espera da extradição para os EUA, onde apodrecerá na prisão até a morte, mesmo sem ter cometido crime algum, apenas por tê-los denunciado.

Com informações do Deutsche Welle.

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