A economista indiana Jayati Ghosh, que veio ao Brasil participar de um seminário internacional promovido pelo BNDES, diverge da linha neoliberal e critica a política de juros do Banco Central (como Lula, como o prêmio Nobel de Economia Stiglitz, empresários da indústria e do comércio, como Luíza Trajano, da Magalu) e a busca incessante pelo santo graal do superávit primário.
Na entrevista à GloboNews, com trecho publicado abaixo, Ghosh afirma que nossa política de juros altíssimos e busca de superávit primário a todo custo é uma política masoquista.
Somos, afinal, um país masoquista? Pelo que vimos nas últimas eleições, quando o criminoso ainda impune quase conseguiu se reeleger, mesmo tenho cometido os crimes que cometeu, mesmo com os mortos por COVID sem vacina, mesmo com a volta do país ao mapa da fome, com a tentativa de extermínio dos yanomamis; a resposta tem que ser: pelo menos em boa parte sim.
Ouçam Ghosh e que também a ouçam nosso ministro Haddad e sua equipe econômica, que certamente devem ter acompanhado sua participação no encontro do BNDES.
Como não sou economista, muito menos masoquista, estou à espera de uma explicação.
A internacionalmente reconhecida economista Jayati Ghosh afirmou, na Globo News, que o Brasil é um país masoquista. Segundo ela, "sem ter dívida líquida externa, tendo dívida interna baixa e sem ter exigências do FMI, se autoimpõe a tarefa de gerar superávits primários em meio a… pic.twitter.com/vsgEYpMZd1
— David Deccache (@deccache) March 27, 2023
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