Tacla Duran depõe hoje e vai mostrar provas que envolvem padrinho de Moro e um certo DD. Veja as provas

Está marcado para hoje o depoimento por videoconferência do advogado Rodrigo Tacla Duran a Eduardo Appio, novo juiz da 13ª Vara de Curitiba, aquela da Lava Jato, que foi comandada por Sergio Moro.

Em seu depoimento, Tacla Duran deve mostrar as mesmas provas que exibiu quando depôs a uma CPI da Câmara, em novembro de 2017: prints de sua conversa com o advogado Carlos Zucolotto, amigo, padrinho de casamento e sócio de Rosângela Moro num escritório de advocacia.

O aplicativo era o Wickr, com mensagens criptografadas de ponta a ponta, que são deletadas automaticamente depois de um certo tempo. Sabendo disso, Tacla printou as mensagens.

Nelas, Tacla Duran reclama que a força-tarefa da Lava Jato estava querendo imputar a ele crimes que não teria cometido. Além do mais, estariam cobrando dele uma multa absurda de US$15 milhões.

O padrinho de Moro diz então que vai encontrar com seu contato (uma pessoa da força-tarefa) para que ela veja o que pode fazer com DD (quem na força-tarefa tem as iniciais DD, alguém lembra?).

Segundo Zucolotto, a multa cairia para 1/3 do valor, US$5 milhões, e Tacla passaria a ele outros US$5 milhões para dividir com a turma. Mas destaca: "Mas por fora [ou seja, sem nota, sem aparecer no processo], porque tenho que resolver [com] o pessoal que vai ajudar nisso".

Confira a imagem dos prints de Tacla Duran, que ele mostrou à CPI em 2017 e deve reapresentar hoje.

Entendem por que Moro e Dallagnol estão nervosos e ativos nos últimos dias?

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