Por que a família Bolsonaro não terá candidato à prefeitura do Rio? Medo da derrota ou de novo apagão de Flávio?

O Rio de Janeiro é o berço político da família Bolsonaro. Nas últimas eleições presidenciais, embora derrotado por Lula no Brasil, foi o mais votado na cidade do Rio de Janeiro: Jair Bolsonaro recebeu 1.929.209 votos, o equivalente a 52,66% do total da cidade. Lula (PT) foi a escolha de 47,34% dos eleitores e recebeu 1.734.159 votos.

No entanto, segundo o próprio líder do clã, seu candidato à prefeitura do Rio é seu ex-chefe da ABIN Alexandre Ramagem. Por que não um dos filhos, já que Jair está inelegível?

Como Eduardo tem domicílio eleitoral em São Paulo, restam Carlos e Flávio Bolsonaro. Carlos é vereador do Rio, embora tenha passado todo o governo do pai em Brasília, e deve tentar a reeleição, porque a família não fica sem um cargo público. Se Carlos se candidata a prefeito e perde, fica sem cargo como o pai.

A lógica seria repetir a candidatura de Flávio Bolsonaro, que tentou a prefeitura do Rio em 2016.

Mas o problema é que Flávio deu vexame. Ficou apenas em quatro lugar, desmaiou e abandonou um debate na Band.

 

Dois anos depois, no embalo das centenas de milhões de fake news que elegeram seu pai presidente em 2018, Flávio foi eleito senador com mais de 4,3 milhões de votos no estado.

Seria o candidato natural da família, ainda mais que, mesmo derrotado, ainda ficaria com o mandato de senador.  

No entanto, Bolsonaro escolheu Ramagem. Nem ele acredita no filho?

Fica então a pergunta para a família Bolsonaro, tão valente nas entrevistas: Por que a família Bolsonaro não terá candidato à prefeitura do Rio? Medo da derrota ou de novo apagão de Flávio?


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