Romário vai abrir mão de seu sonho e sentar no banco para o candidato de Bolsonaro à prefeitura do Rio?

2024 começou bem para o hoje senador Romário. O Baixinho assumiu  a presidência do América Futebol Clube, o clube de coração de seu pai.

Como também é ano de eleição para a prefeitura do Rio, Romário deve estar se preparando para tentar realizar outro de seus sonhos: ser prefeito do Rio.

Já abriu mão uma vez, em 2016, para o bispo Marcelo Crivella, sobrinho de Edir Macedo, senador da República na época, que acabou sendo eleito — e realizando uma administração catastrófica, diga-se.

Assim como no futebol, a carreira política de Romário é vitoriosa. Concorreu e se elegeu deputado federal (2011 a 2014). Em 2014 se elegeu senador (2015 a 2022) e se reelegeu em 2022 para mais oito anos.

Tem apenas uma derrota, quando concorreu ao governo do estado em 2018, naquela eleição das centenas de milhões de fake news via WhatsApp, que elegeu governador do Rio o juiz Wilson Witzel, um tipo tão estranho e desconhecido, que perdeu o mandato no segundo ano de governo, que agora está nas mãos do reeleito Cláudio Castro, que não deve completar o mandato também — mas isso é uma outra história.

"Meu sonho é ser prefeito do Rio em 2016", disse o Baixinho na época. Mas abriu mão do sonho para Crivella. Vai abrir de novo este ano para o candidato do inelegível Bolsonaro, o ex-Abin Alexandre Ramagem?

Os três são do PL, de Valdemar Costa Neto. E só há uma vaga para candidato.

Romário vai aceitar o banco sem chiar, o que ele nunca fez na vida?

Aqui no Rio, se houvesse venda de ingresso muita gente já estaria na fila para ver o possível embate entre Romário e Jair Bolsonaro.


Assine e apoie o blog que resiste há 18 anos.