Lira dá azar e Beija-Flor fica fora do Desfile das Campeãs pela 4ª vez em 40 anos

Junto com os R$ 8 milhões de verbas de Alagoas que trouxe para o carnaval da Beija-Flor de Nilópolis, escola de samba que tem como patrono o bicheiro Anisio Abraão David, o presidente da Câmara Arthur Lira trouxe o baixo astral que o caracteriza, sua cara de quem acorda sempre de mal com a vida.

Homem que se acha no direito de ameaçar o presidente Lula, eleito com mais de 60 milhões de votos para presidir o país, enquanto ele se elegeu com pouco mais de 200 mil para representar seu estado de Alagoas, Lira tem aquela antipatia pessoal, que faz com que só se aproximem dele os que têm interesse no que pode oferecer.

Cercado por acusações de corrupção, violência e estupro da ex-mulher,  Lira tem conseguido barrar os processos e até censurar quem o denuncia, por ser presidente da Câmara, mandato que termina em fevereiro do ano que vem.

Se os milhões que vieram de Alagoas foram bem-vindos para a escola de Nilópolis, o baixo astral de Lira não deu sorte à Beija-Flor, que vai ficar de fora do Desfile das Campeãs no sábado, apenas pela quarta vez em 40 anos de Sambódromo.

Logo a Beija-Flor, que, embora de história relativamente recente no Grupo Especial do Rio de Janeiro (é de outro município, Nilópolis, na Baixada Fluminense), é a terceira com mais títulos, 14, atrás apenas da Portela e da Mangueira. 

Além dos 14 títulos, a Beija-Flor foi 13 vezes vice-campeã, 6 vezes terceira colocada, e está sempre presente no tradicional Desfile das Campeãs, quando as seis escolas mais bem classificadas voltam ao Sambódromo no sábado posterior ao Carnaval. Com o oitavo lugar, ficou de fora da festa deste ano.


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