Pivô da condenação de Lula, dono do triplex pede ao STF suspensão de sua delação

Pivô da condenação de Lula, verdadeiro proprietário do famoso triplex do Guarujá, o empresário Leo Pinheiro, da OAS, foi mudando seu depoimento à medida em que era pressionado pela turma da Lava Jato: Moro e os procuradores.

No início, Pinheiro negava que Lula fosse o dono do imóvel. No fim, mentiu que era, que pagou por obras no sítio, o que fosse necessário para abrandar sua pena.

Agora, Leo Pinheiro, aproveitando que o ministro Toffoli suspendeu duas sentenças da Lava Jato — uma da JBS e outra da Odebrecht — quer também a suspensão da sua e deve fazer uma retificação de sua delação premiada. 

O ex-presidente da construtora OAS Léo Pinheiro pediu, nesta quinta-feira (1º), ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão de todas as obrigações fechadas em seu acordo de colaboração premiada, incluindo multas e a sua prisão domiciliar. [CNN]

 

A farsa do triplex


Toda a condenação ilegal e injusta do presidente Lula na Lava Jato teve origem num apartamento do Guarujá, o famoso triplex, que nunca foi do presidente.

Tudo começou com uma reportagem de O Globo em 2010, que afirmava que o presidente Lula tinha um imóvel no prédio do Guarujá. A repórter pediu confirmação ao Planalto e recebeu a informação de que, sim, a família tinha um imóvel no local, mas nunca falou em triplex.

A partir daí, é história. O presidente e dona Marisa (sua esposa na ocasião e real proprietária) tinham direito a um imóvel, fruto de uma cooperativa que quebrou, mas não o triplex, que lhes foi simplesmente oferecido pela OAS, verdadeira proprietária do imóvel.

Agora, atendido o pedido de Leo Pinheiro pelo STF, a Justiça vai sepultar o último defunto da verdadeira organização criminosa que tomou conta do Brasil: a Lava Jato de Moro e seus procuradores, que trabalhavam em conluio, a serviço dos interesses do capital e dos Estados Unidos.


Assine e apoie o blog que resiste há 19 anos.