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Fascistas impedem candidatura e ameaçam Manuela d'Ávila, filha e mãe

Canalhas que sempre existiram, mas que agora no governo do infame Bolsonaro saltam como ratos dos esgotos, parecem ter uma preferência especial em atacar a brava gaúcha comunista Manuela d'Ávila. 

Voltaram a atacá-la agora, como mostra imagem acima e o depoimento de Manuela em seu Instagram:

Ser uma mulher pública no Brasil é ser ameaçada permanente.

É escolher um lugar para o medo, outro para a coragem, outro lugar pro fingir ignorar.

Ser mulher pública é conviver com a ameaça de estupro como correção pela coragem, com a ameaça de morte como silenciador.

Ser mulher pública é ouvir de muitos que não aguentariam nem metade que tá tudo bem, que é assim mesmo. Como se fosse o preço a pagar por estar num lugar que não é o nosso, que não é pra nós.

Essa é mais uma das ameaças que eu, minha filha e também minha mãe sofremos.
Dessa vez chegaram ao ponto de impedir sua candidatura, porque, até o momento, Manuela, que é uma das principais políticas do país, não é candidata a nada. 

Digo até o momento porque, brava como é, pode ser que reaja às ameaças lançando-se à luta eleitoral novamente. E, se assim o for, ela deve ser nossa terceira prioridade eleitoral, a saber: 1. Eleição de Lula. 2. Eleição de um Congresso que apoie Lula. 3. Eleição de Manuela, seja a que cargo for.

Mas, caso ela se decida por não concorrer, que ainda assim seja acolhida, porque é uma brava guerreira e os fascistas é que devem temer o povo e não o contrário.

Viva Manuela viva!


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A menina do vento faz 97 anos


Já escrevi e publiquei aqui algumas vezes sobre a paixão de minha mãe pelo vento. Hoje, ela faria 97 anos.

Sem ela e sem vento, republico a saudade dela.

O vento e a menina que gostava dele

Tem gente que gosta de sol. Tem gente que gosta de chuva. Sim, e tem gente que não gosta de nada.

Minha mãe gostava de vento. Não um vento específico, mas o vento. Qualquer um. Uma suave brisa ou uma ventania, um vendaval daqueles de fazer as roupas darem cambalhota no varal.

Tem gente que se incomoda com o vento. Despenteia o cabelo. Ela gostava disso, de sentir o vento nos cabelos.

Ela dizia que quando criança corria e brincava com o vento. Não apenas sentia seu sopro no corpo, mas gostava de vê-lo movimentar a vida.

Corria para o muro, subia num caixote e ficava olhando o balanço das árvores, o desalinho dos cabelos, o movimento das roupas, das saias, as pipas...

Tem gente que acredita em reencarnação. Tem gente que não acredita nem desacredita. Tem gente que não acredita em nada.

Fico pensando, se minha mãe reencarnasse. Sempre ouvi falar na possibilidade de reencarnação até como uma nova pessoa. Ou um animal.

Aí minha mãe poderia ser uma pombinha, porque ela sempre invejou nas pombas (as comuns e também as pequenas, rolinhas) a capacidade de voar.

Nunca ouvi falar na possibilidade de uma pessoa reencarnar num fenômeno da natureza. Não sei se tem. A pessoa voltar como água. Como vento.

Só sei que toda vez que venta, me lembro dela.

Hoje é dia do aniversário dela. Se estivesse viva, comemoraríamos. Como não está, invento.

Sempre vento.



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O vento e a menina que gostava dele


O Rio amanheceu sob intensa ventania. O tempo vai virar.

Mas esse tempo e esse vento vieram me lembrar de minha mãe. Num 28 de julho como hoje, há 21 anos, ela morreu.

Sobre ela escrevi há um tempo aqui no blog, num dia de aniversário dela, 30 de setembro, e volto a republicar "O vento e a menina que gostava dele", em homenagem à saudade que tenho dela, que o vento balança.

O vento e a menina que gostava dele



Tem gente que gosta de sol. Tem gente que gosta de chuva. Sim, e tem gente que não gosta de nada.

Minha mãe gostava de vento. Não um vento específico, mas o vento. Qualquer um. Uma suave brisa ou uma ventania, um vendaval daqueles de fazer as roupas darem cambalhota no varal.

Tem gente que se incomoda com o vento. Despenteia o cabelo. Ela gostava disso, de sentir o vento nos cabelos.

Ela dizia que quando criança corria e brincava com o vento. Não apenas sentia seu sopro no corpo, mas gostava de vê-lo movimentar a vida.

Corria para o muro, subia num caixote e ficava olhando o balanço das árvores, o desalinho dos cabelos, o movimento das roupas, das saias, as pipas...

Tem gente que acredita em reencarnação. Tem gente que não acredita nem desacredita. Tem gente que não acredita em nada.

Fico pensando, se minha mãe reencarnasse. Sempre ouvi falar na possibilidade de reencarnação até como uma nova pessoa. Ou um animal.

Aí minha mãe poderia ser uma pombinha, porque ela sempre invejou nas pombas (as comuns e também as pequenas, rolinhas) a capacidade de voar.

Nunca ouvi falar na possibilidade de uma pessoa reencarnar num fenômeno da natureza. Não sei se tem. A pessoa voltar como água. Como vento.

Só sei que toda vez que venta, me lembro dela.

Hoje é dia do aniversário dela. Se estivesse viva, comemoraríamos. Como não está, invento.

Sempre vento.




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Não perca esta do Globo. É de matar de rir

É uma obra-prima do humor involuntário. Mas está aí ao lado, documentada, para que ninguém diga que estou inventando.

Na tentativa de, mais uma vez, colocar a pecha de antidemocrata em Chávez, o Globo enviou os repórteres Eliane Oliveira e Evandro Éboli para cobrir uma discussão na Câmara sobre se o Brasil deve ou não apoiar a entrada da Venezuela no Mercosul.

Os repórteres fizeram o trabalho e colheram dois depoimentos. Um, do deputado baiano ACM Neto, que num ato falho incrível declarou o seguinte:

- Eu não entregaria minha mãe aos cuidados de Hugo Chávez, ditador de quinta categoria.

O nobre deputado não explicou a quem entregaria a mãe. Se a um homem que não fosse ditador (no seu modo de ver) ou a um ditador de melhor categoria.

Os repórteres também conseguiram um depoimento do deputado Moreira Mendes, do PPS de Rondônia. Também contrário à entrada da Venezuela no Mercosul.

- Seria como colocar uma maçã podre dentro do cesto.

Entende-se com isso que o deputado acha que a Venezuela (por causa de Chávez) é uma maçã podre que poderia estragar o cesto (Mercosul).

Ocorre que, na hora em que foram produzir o texto final da reportagem, os repórteres aproximaram as duas declarações, como se lê na reprodução ao lado. Com isso, a mãe do neto de ACM virou uma maçã podre no cesto de Chávez...

- Eu não entregaria minha mãe aos cuidados de Hugo Chávez, ditador de quinta categoria.
O deputado Moreira Mendes (PPS-RO) reforçou:
- Seria como colocar uma maçã podre dentro do cesto.

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