
A idéia do deputado é boa, e parece ser a única que pode ter algum efeito no momento. Mas outras medidas têm que ser tomadas. A imunidade parlamentar, o direito ao foro privilegiado etc. só deveriam valer para garantir a total liberdade de expressão dos parlamentares, seja por opiniões, palavras ou votos. Agora, corrupção, desvio de dinheiro público, assassinatos (relembrem Hildebrando Pascoal) etc., tribunal comum. Isso valeria não só para os parlamentares, mas também para ministros e demais membros do Executivo - inclusive o presidente da República - e do Judiciário.
Daí a importância do futuro Congresso. A mídia em geral trata apenas das eleições presidenciais. Mas, talvez, mais importante do que a opção entre Lula e Alckmin, seja a eleição dos futuros congressistas. O próximo presidente terá que negociar com eles. A qualidade dessa negociação vai depender menos do presidente (Lula e Alckmin andam com algumas péssimas companhias) e mais da qualidade dos 540 parlamentares (513 deputados e 27 senadores) que vamos eleger agora.
( Não deixe de clicar no banner acima, para acessar uma série de listas com os nomes de parlamentares, prefeitos, governadores e outros gestores públicos envolvidos em escândalos ou mau uso do dinheiro público. As listas são atualizadas quase que diariamente. Última atualização: 30/07.)
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Estou completamente de acordo contigo nisto, Mello. Acrescentaria a indigência dos jornalistas como culpa deste tipo de discussão não estar sendo realmente tratada.
ResponderExcluirE esta indigência é reflexo do grau de instrução no Brasil - não pode se esperar dos jornalistas serem algo além do que o povo é.
Quem assistiu ontem o Canal Livre com o Alckmin viu que as perguntas dos jornalistas eram óbvias, viciadas de clichés e pouco (ou nada) aprofundavam as questões.
Pois eu acho que o próximo Congresso ainda vai ser pior do que esse que está aí. Porque aqui no Brasil o que está ruim só tende a piorar.
ResponderExcluirAlém dos que já estão aí, tem os que pretendem voltar. Aqui em São Paulo, cito dois: maluf e Pitta. Auer apostar como vão ser eleitos?
"A maior parte das emendas, ao ser inscrita no Orçamento, já está comprometida com
ResponderExcluiralgum tipo de esquema."
“Aonde a pessoa (o parlamentar, no caso) coloca a emenda, a maior parte ‘dele’ já está sacramentada. A maior parte dele já está direcionada para um município e quem vai fazer”.
"Há uma “romaria” de empresários na Câmara e no Senado na época da elaboração do orçamento."
“70% (dos parlamentares)” utilizam o cargo para fazer negócios com emendas.
Revelações de Darci Vedoin, um dos donos da Planam