Documento oficial do governo FHC informa ao FMI que vão privatizar tudo: água, esgoto, minérios, energia, estradas, imóveis, até a Petrobras

Página oficial do Ministério da Fazenda do governo FHC de 8 de março de 1999 publica o Memorando de Política Econômica, com alguns ajustes que se tornaram necessários ao "programa do governo brasileiro apoiado pelo FMI Banco Mundial BID BIS e pela maioria dos países mais industrializados", em 13 de novembro de 1998. O ajuste se fazia necessário porque em janeiro de 1999, primeiro mês do segundo mandato de FHC,houve a desvalorização do Real (que o governo sempre negara que iria fazer), que quase quebrou o país.

Numa parte do documento, que publico a seguir, fica claro que a opção preferencial do governo Fernando Henrique Cardoso era vender tudo para cumprir as metas feterminadas pelo FMI. Para tanto, no parágrafo 27 deixava claro:

27. O Governo pretende acelerar e ampliar o escopo do programa de privatização - que já se configura como um dos mais ambiciosos do mundo. Em 1999 o Governo pretende completar a privatização das companhias federais geradoras de energia e no ano 2000 iniciará o processo de privatização das redes de transmissão de energia. No âmbito dos Estados espera-se que a maioria das companhias estaduais de distribuição de energia seja privatizada ainda em 1999. O Governo também anunciou que planeja vender ainda em 1999 o restante de sua participação em empresas já privatizadas (tais como a Light e a CVRD) bem como o restantes de suas ações não-votantes na PETROBRAS. O arcabouço legal para a privatização ou arrendamento dos sistemas de água e esgoto está sendo preparado. O Governo também pretende acelerar a privatização de estradas com pedágios e a venda de suas propriedades imobiliárias redundantes. Estima-se que a receita total do programa de privatização para o ano de 1999 seja de R$ 27 8 bilhões (quase 2 8 por cento do PIB) (do total cerca R$ 24 2 bilhões serão gerados no nível federal) com mais R$ 22 5 bilhões no período 2000 - 2001.

Confira a íntegra do documento aqui. O título da página, para que não reste dúvida é "Acordo Brasil e FMI".

Está aí a prova inconteste de que o governo do tucano Fernando Henrique Cardoso pretendia queimar a casa para vender carvão.

Dica do Stanley Burburinho (@stanleyburburin)

Roger Waters, do Pink Floyd, prega bloqueio a Israel semelhante ao feito à África do Sul durante apartheid



Um dos fundadores do Pink Floyd, Roger Waters é o artista mais famoso a participar do Tribunal Russell para a Palestina. Waters defende sanções a Israel nos moldes às aplicadas à África do Sul, durante o apartheid. Ele defende Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) contra Israel pelos crimes cometidos contra palestinos e pelo não reconhecimento da Palestina.

No último final de semana o Tribunal se reuniu em Bruxelas:

Na reunião que encerrou os trabalhos, que contou com a presença de centenas de pessoas em Bruxelas, os membros do "júri", entre os quais a ativista dos direitos humanos Angela Davis e o ex-líder da banda Pink Floyd Roger Waters, adotaram 26 recomendações para ações futuras.

Além da mobilização da opinião pública para que "Israel ponha fim às violações do direito internacional", o júri reclamou o encaminhamento do caso para o Tribunal Penal Internacional (TPI).

O reconhecimento da Palestina como Estado observador na ONU, a 29 de novembro, dá aos palestinos o direito de o fazer, defende o tribunal.

"O tribunal apoia os apelos da sociedade civil palestina para que o TPI abra imediatamente uma investigação aos crimes contra a humanidade e de guerra que lhe sejam apresentados", refere o documento com as conclusões dos trabalhos que foi divulgado no domingo.

O Tribunal Russell recomendou ainda a retomada da comissão especial da ONU para o Apartheid, desta vez para examinar a situação dos palestinos, e apelou à suspensão do acordo de cooperação entre a União Europeia e Israel e ao fim das importações de produtos de colónias israelitas nos territórios ocupados. [Fonte]


Leia aqui uma entrevista com Waters sobre seu ativismo [em inglês].

Professora que faz parte da banca de correção das redações do ENEM escreve ao Blog indignada

Recebi em meu e-mail:

Faço parte da banca de correção das redações do ENEM já há algum tempo. Por motivo de segurança, é pedido que sejamos discretos e não saiamos gritando aos quatro ventos que fazemos parte da equipe de correção. Por isso, peço que você tente divulgar o processo pelo qual passamos, sem citar, infelizmente, o meu nome.

Foram 229 turmas de professores, cada uma com 30 corretores. Foram 6.870 professores corrigindo no Brasil inteiro!

Em primeiro lugar, são escolhidos os professores coordenadores dessas turmas. São professores da Universidades Federais de todo o país com vasta experiência em correção de concursos e vestibulares. Em seguida, cada um monta a sua equipe de trinta professores, que devem ter experiência comprovada de docência com alunos do Ensino Médio. 

Passamos, então, por um curso online, com duração de 1 mês, em que estudamos o manual de correção do ENEM, e detalhamos/treinamos exaustivamente cada competência linguística em redações do ano anterior. Realizamos 'n' atividades simuladas, com acompanhamento hiper atento da coordenação, que ia ajustando as nossas correções, comparando e tirando as dúvidas em tempo quase real. E ainda discutíamos as nossas opiniões com os colegas, no fórum próprio para isso.

Esse curso, inclusive, serviu para conhecer os professores que não estavam corrigindo dentro dos padrões estabelecidos, e os mesmos foram dispensados. 

Antes de iniciarmos a correção propriamente dita, ainda tivemos um dia inteiro de treinamento presencial, para treinarmos mais um bocado e afinar os critérios. 

Durante toda a correção - que é feita por dois corretores e, havendo diferença significativa entre as notas, entra um terceiro corretor - temos a supervisão direta da coordenação, para esclarecer qualquer dúvida e ajudar efetivamente.

Vão ocorrer falhas? Evidente que sim! Mas tenhamos bom senso e boa vontade para analisar a situação. O que anda aparecendo na mídia são exemplos de redações que deveriam ter sido penalizadas por perderem a coerência no desenvolvimento do texto - como o caso da receita do miojo, evidentemente -. Certo. Mas, agora, um dos candidatos diz que fez de propósito, apenas para ver se a correção era séria! Como assim? Por que alguém que não precisa fazer o concurso se submeteria ao mesmo "apenas para ver se a correção era bem feita'". Sinto muito, mas alguma coisa está fora da ordem. Qual a intenção de uma atitude dessa? E, cá pra nós, eu desconheço a letra do hino do Palmeiras. Se ela entrou e fez sentido no texto do candidato, é muito possível que 95% dos corretores (ou mais) tivessem aceitado a dita cuja.

Todos os cuidados possíveis e previsíveis foram tomados. As pessoas envolvidas são super responsáveis e sérias. 

Parece que há uma orquestração para desmerecer e desprestigiar a iniciativa governamental. Quem pode se beneficiar com isso? As pessoas que são contrárias a um ensino mais consequente e democrático, que são favoráveis aos cursinhos pré vestibulares e apostilas que já vêm com a resposta certa... será?

Enfim, tô sentindo muita falta de uma voz que discorde de toda a babaquice que vem sendo divulgada e tomada como verdade irrefutável. Nunca vi tanta gente indignada com a ortografia da Língua.

Pois é... Quais são os interesses? Na minha opinião, a professora acerta na mosca quando diz que são "As pessoas que são contrárias a um ensino mais consequente e democrático, que são favoráveis aos cursinhos pré vestibulares e apostilas que já vêm com a resposta certa".

No entanto, como bem demonstrou o impagável Cloaca News, em geral essas pessoas são a fonte do problema que apontam. Confiram estas amostras colhidas pelo Sr.Cloaca e vejam a coleção completa direto na fonte.












A Rosane aí de cima é colunista do Zero Hora, do RS. Curiosamente, ela também desceu o malho nos tais erros das redações...

Por que a blogueira Yoani Sanchez não denuncia greve de fome que está acontecendo agora em Cuba?

Prisioneiros em Cuba "estão em greve de fome há 43 dias em protesto contra o confisco de bens pessoais como fotografias, cartas e exemplares do Corão" ... e a blogueira Yoani Sanchez não dá uma palavra sobre o assunto. Por quê?

A "ONG Centro de Direitos Constitucionais, baseada em Nova York, afirma que a greve de fome já alcança 130 dos 166" detentos em Cuba... e a blogueira Yoani Sanchez não dá uma palavra sobre o assunto. Por quê?

O antropólogo Mark Mason, especialista em fatores culturais causadores de sofrimento humano, em entrevista à rede russa RT declarou: "Mais da metade deles está livre de acusações. Eles deveriam estar na rua, saírem da prisão hoje mesmo". No entanto, estão presos em Cuba, em greve de fome... e a blogueira Yoani Sanchez não dá uma palavra sobre o assunto. Por quê?

O mesmo antropólogo prosseguiu: “Eu não consigo descrever as condições horríveis, o tratamento e a humilhação que muitos desses detentos reportaram. Eles são obrigados a ficar em pé, sem roupas, em salas geladas por horas. Só isso já constitui estresse físico, é uma tortura psicológica indescritível”. E agora há a greve de fome... e a blogueira Yoani Sanchez não dá uma palavra sobre o assunto. Por quê?

Um dos prisioneiros relatou que “Eles realmente tentam de tudo para nos quebrar, incluindo tortura física e psicológica. Eu mesmo fui torturado com eletrochoques e waterboarding [simulação de afogamento]. Presenciei ainda crianças entre nove e 12 anos dentro dos campos. É muito difícil observar essas crianças sendo espancadas em minha frente”. Por isso muitos dos 133 detentos em Cuba estão em greve de fome desde o dia 6 de fevereiro... e a blogueira Yoani Sanchez não dá uma palavra sobre o assunto. Por quê?

Sabe por quê? Porque tudo isso está acontecendo na ilha de Cuba, mas não sob administração cubana. Tudo isso se passa na prisão de Guantánamo, na Base Naval dos Estados Unidos na Baía de Guantánamo, sob responsabilidade dos Estados Unidos da América.

Por isso Yoani Sanchez não fala nada. Também as Damas de Blanco estão silentes.

Yoani Sanchez não fala nada, e mais uma vez deixa cair a máscara e mostra a serviço de quem se encontra.

[Fonte]

Acredite em mim e não deixe de ver este vídeo 'Mesmo que Ela fosse criminosa'

Já o publico aqui desde 2008, e, repito, não deixe de ver este documentário de curta-metragem do diretor francês Jean-Gabriel Périot, que recebeu vários prêmios internacionais. Participou também do Festival Internacional de Curtas-metragens de São Paulo, em 2006, e da Mostra Internacional Minas, onde recebeu os prêmios de Melhor Diretor Internacional – Prêmio do Júri Oficial, para Jean-Gabriel Périot, Melhor Montagem Internacional – Prêmio do Júri Oficial e Melhor Som Internacional – Prêmio do Júri Oficial.

Em aproximadamente nove minutos, o filme mostra como estava a França, logo após a retirada dos nazistas, em 1944, quando o país readquiriu sua soberania.

Num trabalho de montagem incrível, Périot consegue narrar desde a ocupação até a retirada das tropas alemãs (com o ditador do bigodinho à côté) em pouco mais de dois minutos.

Em seguida, vem a alegria da libertação. Mas o filme mostra também – e esta é sua parte principal, destacada desde o título – o comportamento covarde e irracional de parte da população, que agride e humilha um grupo de mulheres, acusadas de terem se relacionado com os nazistas durante a ocupação. Como se boa parte da França não houvesse cooperado com os alemães.

Como diz o título, ainda que fossem criminosas, o tratamento que lhes foi dispensado (repare num covarde que esbofeteia dissimuladamente uma das mulheres aos 4:21 e em seguida, do mesmo jeito covarde, repete o gesto com outra, aos 4:26) mostra que os nazistas saíram, mas o nazismo ficou.

No mês das mulheres, mais uma vez vemos como as chamadas minorias (embora as mulheres sejam maioria) são usadas como bode espiatório dos erros dos que estão momentaneamente no poder, mesmo que algum poder, como no caso dos maridos que agridem suas mulheres.

O filme é um monumento à estupidez humana, à mesquinharia, à pequenez, à covardia. Repare nos rostos das mulheres agredidas e humilhadas e nas expressões alegres e dissimuladas dos que deveriam apenas estar comemorando a vida, o fim da ocupação nazista.

Confira, compartilhe-o com amigos e nos diga o que achou.


Mais completo quadro de comparação da Venezuela antes e depois de Hugo Chávez

Quadro comparativo de Venezuela antes e depois de Hugo Chávez


Para ver em tamanho ainda maior, clique aqui.

Secretário de Comunicação do PT homenageia 'maior grileiro do mundo'

Quando li a postagem no Viomundo do Azenha, aguardei um pouco para ver se o deputado federal pelo Paraná e secretário de Comunicação do PT Nacional, André Vargas, iria honrar a secretaria e se comunicar com o blog para uma justificativa (se é que há) para homenagear o "maior grileiro do mundo", dando ao trecho da BR-277 entre as cidades de Paranaguá e Curitiba (PR) o nome de Rodovia Cecílio do Rego Almeida.

Na postagem do Azenha, há a reprodução de uma reportagem (leia, leia) da Caros Amigos de 2005, que mostra quem é Cecilio do Rego Almeida e porque foi considerado o maior grileiro do mundo.

Não encontrei motivo algum para a homenagem do deputado e o deputado não achou que devesse ao distinto público uma explicação para ela.

Pior: a homenagem foi aprovada com apoio de outro deputado do PT, José Mentor, e saiu na mesma semana em que o jornalista Lúcio Flávio Pinto pagou à família de C.R.Almeida (que morreu em 2008) R$ 25 mil, condenado numa sentença absurda, cheia de ilegalidades, como costuma acontecer a favor dos poderosos no Brasil.

À espera de uma comunicação do deputado comunicador do PT, reproduzo texto do jornalista Lúcio Flávio Pinto contando a história do processo que lhe foi movido pelo homenageado pelos deputados petistas do Paraná.

Contribuí hoje com R$ 25.116,75 para aumentar a fortuna dos sucessores e herdeiros do empresário Cecílio do Rego Almeida. Esse foi o valor apurado da indenização que a justiça do Pará me obrigou a pagar ao dono de uma das maiores empreiteiras do Brasil, a Construtora C. R. Almeida, com sede no Paraná.
No ano 2000 ele cobrou a reparação do dano moral que alegou ter sofrido porque eu o chamei de pirata fundiário, em artigo publicado no meu Jornal Pessoal, um quinzenário alternativo que escrevo sozinho desde 1987, em Belém. Na época, cobrou R$ 4 mil pela sua honra ofendida. O valor final, de R$ 25 mil, decorreu da correção monetária e dos acréscimos do processo.
Eu podia continuar a recorrer, como fiz ao longo de mais de 10 anos. O último recurso, do qual podia lançar mão, era uma ação rescisória, que praticamente reiniciaria o processo. Mas achei que o cinismo, a injustiça e o propósito deliberado de me atingir exigiam uma resposta mais contundente, à altura do surrealismo da situação. Decidi não recorrer mais.
Não sei se existem casos semelhantes nos anais do judiciário brasileiro. Compareci espontaneamente ao foro e pedi para pagar a indenização. O cálculo inicial apresentado foi excessivo. Contestei-o. O juiz substituto da 3ª vara cível de Belém concordou com meu questionamento e deferiu meu cálculo. Os herdeiros de C. R. Almeida não se manifestaram.
Eles só se habilitaram nos autos mais de dois anos depois da morte do patriarca, que ocorreu em 2008, já fora do prazo, renovado abusivamente pela justiça. O juiz que me condenou atuou como substituto na vara pela qual o processo tramitava, em 2005, por um único dia, enquanto a titular viajava para fazer um curso de três dias no Rio de Janeiro.
Amílcar Guimarães levou para sua casa um único dos processos acumulados na vara. Era uma sexta-feira. Na segunda-feira seguinte a titular reassumiu a função. Só um dia depois, já na terça-feira, o substituto devolveu o processo, de mais de 400 páginas, com sua sentença. Como ela não tinha mais validade, datou-a como sendo da sexta-feira anterior, sem se importar com o registro exato feito no acompanhamento digital, que serviu de prova da fraude: o exercício ilegal da jurisdição sobre o processo.
Não consegui anular essa decisão, apesar de todos os recursos que utilizei. Não consegui sequer a punição do juiz fraudador, que confessou, por escrito, seu interesse pessoal na causa: condenar-me, independentemente das minhas alegações de defesa. A sentença foi mantida no tribunal. O presidente do Superior Tribunal de Justiça negou meu último recurso, alegando falha formal, sem entrar no mérito.
Toda a suposta ofensa tinha origem na expressão pirata fundiária. Foi a metáfora que encontrei para definir o que fez o empresário Cecílio do Rego Almeida. Ele tentou se tornar dono de uma enorme área de terras, variando entre cinco milhões e sete milhões de hectares, numa das regiões mais cobiçadas do Pará, rica em madeira de lei, minérios e biodiversidade. Se a área fosse realmente dele, Cecílio teria sob seus domínios extensão equivalente à do 21º maior dentre os 27 Estados da federação brasileira, ou 7% do Pará, que é o segundo mais extenso do país.
Provei documentalmente a apropriação ilícita das terras, que pertencem ao patrimônio pú8blico. Minhas provas serviram de base para uma ação que o Ministério Público Federal propôs contra a famosa grilagem, a maior do mundo, Graças a essa iniciativa, a competência pelo processamento da ação foi deslocada da justiça estadual, que sempre deu ganho de causa ao grileiro.
A justiça federal, que assumiu o encargo, reconheceu a grilagem e mandou cancelar os registros imobiliários em nome do grileiro. Todos os funcionários do cartório de Altamira, onde a fraude foi praticada, acabaram punidos com demissão a bem do serviço público. Cecílio só não foi denunciado porque já tinha mais de 70 anos de idade e não se tratava de flagrante. Os demais envolvidos no golpe foram processados.
Apesar de tudo isso, minha condenação permaneceu na justiça estadual, justamente a que devia se preocupar com a lesão ao patrimônio fundiário do Pará. Quando vi meu recurso ser indeferido por mera formalidade, que podia ser sanada ou ser ignorada, já que a questão estava suficientemente apresentada nos autos para ser julgada, lembrei-me de uma capa de O Estado de S. Paulo de 1973, 40 anos atrás.
Os censores do governo militar vetaram notícia sobre a renúncia do ministro da agricultura, Cirne Lima, em protesto contra medidas inspiradas por seu colega da Fazenda, Delfim Netto. No lugar da matéria entrou um anúncio da Rádio Eldorado, que dizia apenas: “agora é samba”.
Achei que no meu caso valia essa reação. Desisti de recorrer. Convoquei amigos e simpatizantes para uma “vaquinha” que se espalhou pelo país. Felizmente conseguimos arrecadar o suficiente para pagar a indenização absurda e aviltante. Quitado o encargo, convido meus leitores a participarem de uma nova rodada, agora para as manifestações daqueles que também acham que a situação merece uma resposta. Este é meu convite: vamos mostrar à justiça do Pará que se ela reprime a verdade, nós a exaltamos. E estamos dispostos a pagar qualquer preço para fazê-la prevalecer sobre o absurdo do poder absoluto.

Ode às piscianas, as mulheres mais fascinantes do Zodíaco

Não sou especialista em astrologia, nem tenho sobre mim a "influência má dos signos Zodíaco". Mas, afirmo, com a convicção dos que não se julgam donos da verdade, que não existe mulher mais interessante e desejável que a pisciana (podem existir, e existem, semelhantes - mais, não).

Meu conhecimento não vem da vasta bibliografia sobre astrologia, mas do convívio ao longo da vida com essas criaturas fascinantes. Meio loucas, meio low profile, sempre extravagantes, com uma natureza meio selvagem, que quando olha nos seus olhos parece repetir a Esfinge: - Decifra-me ou te devoro.

Já fui devorado algumas vezes por elas. Com uma fui casado por décadas, e é mãe da minha filha. Uma mulher admirável, gostosa em todas as acepções da palavra - como costumam ser as piscianas.

Já namorei mulheres de outros signos. Eu as adoro todas, tanto que estou escrevendo um romance que se chama - não à-toa - "Maravilhoso Mundo das Mulheres". É a segunda parte de uma trilogia. O primeiro livro será lançado agora em maio e se chama "Madame Flaubert", uma edição da Publisher, a editora da revista Fórum de meu amigo Rovai.

Mas, voltando às piscianas, alguém conhece mulher mais feminina? Eva, certamente, era do signo.

Sensuais ao extremo, às vezes beirando a vulgaridade, mas nunca vulgares ou corruptas ou sem ética. Adoradoras de pulseiras, brincos e outros badulaques, como ciganas, e com um frescor, uma atitude, uma, digamos, presença física... E, às vezes, loucas, completamente loucas, intensamente apaixonadas, impossível resistir.

Por isso deixo aqui meu depoimento, antes que seja tarde. Viva as piscianas, mulheres-símbolo do Zodíaco.

Família Brizola perde a guerra com Lupi, e Brizola Neto sai do Ministério do Trabalho

É o que informa o Correio Braziliense agora à tarde:


A presidente Dilma Roussef está neste momento conversando com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, para definir se ele assume a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) ou retoma seu mandato na Câmara dos Deputados. As outras duas mudanças do PMDB já estão acertadas: o deputado Antonio Andrade - presidente do PMDB mineiro - assumirá o Ministério da Agricultura e o atual ministro da SAE, Moreira Franco será remanejado para a Secretaria de Aviação Civil.

Manoel Dias será o ministro do Trabalho no lugar de Brizola Neto.

É uma pena que Lupi, um quadro do PDT sem votos, que sempre cresceu à sombra, nas disputas internas do partido do grande Leonel Brizola, tenha conseguido vencer a família do ex-governador e por isso imposto Carlos Dias, considerado seu braço direito no PDT, como novo ministro do Trabalho em lugar de Brizola Neto. Isso, é claro, se a notícia for confirmada.

Caso isso aconteça, pelo menos teremos de volta o Tijolaço, com a dupla Brizola Neto-Fernando Brito reforçando nossa blogosfera.

Mas, fique claro, perde - e muito - o governo Dilma, caso a notícia seja verdadeira.

Juiz condena Marco Aurelio Mello, do Blog DoLaDoDeLá, por agir igual ao Kamel e não ouvir o "outro lado"

O juiz Ricardo Cyfer condenou Marco Aurelio Mello (do blog DoLaDodeLá) a indenizar o diretor de Jornalismo da Rede Globo Ali Kamel em R$ 15 mil. Cabe recurso, e meu xará, em  seu blog, disse que já recorreu (clique aqui e leia a notícia pelo próprio Marco Aurélio, inclusive com links para as postagens que geraram essa condenação).

Kamel venceu essa primeira batalha, alegando ter sido atingido por postagens que lhe teriam causado "dano moral":

Na ação, Kamel argumenta que as publicações eram uma retaliação pela demissão do jornalista em 2007, à época editor-chefe do Jornal Nacional. De acordo com o diretor da Globo, seu ex-funcionário escreveu no blog que foi demitido por se recusar a assinar um abaixo-assinado para manipular as eleições presidenciais de 2006. O ex-editor também teria escrito que Kamel mantém uma plantação de maconha em seu apartamento, além de informações distorcidas sobre uma discussão com vizinhos.

O juiz, ao que parece, não entrou no mérito das supostas acusações. Se Marco Aurélio Mello foi demitido pelo motivo que alega, qual é o problema na publicação? Idem para o maconhal. Se havia mesmo o maconhal no apartamento de Kamel, motivo de briga com vizinho incomodado com fumacê, por que não se poderia denunciar? Afinal, houve ou não a demanda dos vizinhos sobre o fumacê global? Nada disso é informado. Mas, o mais curioso vem ao final, que destaco em negrito:

Sobre o conteúdo das publicações, o juiz considerou que os textos foram no mínimo levianos ao tratar de questões da vida particular do diretor da Globo e que seu potencial ofensivo não está relacionado com a intenção de quem os escreveu, mas ao dano que podem provocar. “Ainda assim, a vontade consciente de atingir o autor parece evidenciada pelo fato de sequer ter sido procurado para apresentar sua versão sobre os fatos. Vale dizer, não se poderia deixar de ouvir todos os envolvidos e mencionar a versão do autor e de sua família se o propósito fosse outro”, escreveu. [Fonte]

O juiz, pelo visto, não é telespectador da rede dirigida por Kamel, aquela que acusou o presidente Lula pelo desastre da TAM,  que publicou as fotos do delegado Bruno e ignorou o acidente da Gol, que comprou a história da fita crepe que teria atingido e quase matado (hahaha) o eterno candidato José Serra. Se fosse telespectador veria que ouvir o outro lado é prática, no mínimo, burocrática do jornalismo global.

Usar o cargo que tem na Globo para pressionar judicialmente a blogosfera tem sido a atitude de Kamel. Ele não faria isso se não tivesse a Globo por trás. Mas, existe o dito popular, água mole em pedra dura tanto bate até que fura. E a credibilidade da mídia corporativa há tempos vaza você sabe o quê por todos os lados.

Globo, Folha, Estadão, Veja, todos caladinhos a respeito do golpe da TelexFree, que pode movimentar R$ 1 bi

Quando acontece uma situação como a de agora, em que a mídia alternativa vem divulgando há semanas o golpe da empresa TelexFree, que montou um esquema de pirâmide capaz de movimentar este ano R$ 1 bilhão, vê-se que não servem para nada os jornalões, as grandes redes de TV, que se omitem e não dão cobertura nem denunciam a fraude que a cada dia lesa mais e mais brasileiros.

Todos os blogs e sites que denunciam o esquema estão sob ataque. E, além do silêncio da mídia corporativa, temos a inação do Ministério Público, da Polícia Federal e das Polícias estaduais.

Todos num voto de silêncio, o que deixa os golpistas à vontade para continuarem com o golpe e com os ataques à blogosfera, a única que denuncia o esquema, que, segundo Nassif, movimentou R$ 300 milhões no ano passado e pode chegar a R$ 1 bi este, deixando no prejuízo milhões de brasileiros, que estão vendendo bens para participar da pirâmide que a qualquer momento vai ruir.

Aí, e parece que só aí, teremos reportagens do Fantástico mostrando a velhinha que perdeu a casa, o seu Abílio que perdeu as economias de sei lá quantos anos.

Como bem escreveu um comentarista no blog do Nassif: - Quem segura a escada também é ladrão.

Recebi pelo excelente serviço da RedeCastorPhoto uma Carta do site Outras palavras, que descreve o que está acontecendo, com profusão de links, para quem estiver interessado em se aprofundar no assunto. Ao final, coloco também o link para a mais nova postagem do Nassif sobre o tema, agora pela manhã.

Fiz esta postagem com o sentido de registrar a inoperância, a desimportância da mídia corporativa, incapaz de defender os interesses da cidadania, apenas preocupada em pregar o golpe e desestabilizar os governos Lula e Dilma.

Por que Outras Palavras está fora do ar
Rede criminosa que pratica golpes via internet derruba sites que a denunciam. Polícia Federal não age; mídia comercial está silenciosa

Desde a noite de terça-feira (12/3), os sites do projeto Outras Palavras estão sofrendo o terceiro ataque, em oito meses. Estão fora do ar a revista (www.outraspalavras.net), o espaço Outras Mídias (ponto.outraspalavras.net) e o blog da redação (rede.outraspalavras.net/pontodecultura). Ao contrário dos episódios anteriores, desta vez há indícios muito claros sobre a identidade dos agressores – que estão atingindo diversos outros pontos da internet, há mais de uma semana. Mas, paradoxalmente, parece mais difícil enfrentá-los – porque os órgãos que deveriam garantir a segurança do ciberespaço não agem e a mídia comercial calou-se.
O ataque contra nós começou por volta da meia-noite de ontem, depois de reproduzirmos, em Outras Mídias, um post do blog de Luís Nassif, comemorando (certamente antes da hora...) o início do desbaratamento da rede criminosa TelexFree, que aplica golpes pela internet. Horas mais tarde, o servidor que nos hospeda passou a receber um volume absurdo de solicitações de acesso, que consumiu memória vinte vezes superior à disponível e o derrubou. Programado para reiniciar automaticamente, sempre que isso acontece, ele vem sendo derrubado inúmeras vezes, desde então. O resultado prático é que cerca de 95% das tentativas de acessá-lo resultam em erro; e atualizá-lo torna-se impossível, por exigir uma série de operações em sequência ininterrupta.
* * *
Assim como Outras Palavras, diversas publicações – todas ligadas às novas mídias alternativas – sofreram o mesmo tipo de ataque. Neste exato momento (13/3, 18h40), está também fora do ar o site da revista Carta Capital. Entre a última quinta-feira (7/3) e ontem, o blog de Luís Nassif viveu dias seguidos inoperante ou em instabilidade permanente. A onda de agressões começou logo depois de Nassif reproduzir denúncia do blog Acerto de Contas, que escancarava o esquema do TelexFree e o qualificava como “a maior fraude financeira da história do Brasil”. O tipo de reação que surgiu desde então sugere tratar-se de uma organização criminosa, que procura calar os que a denunciam para continuar praticando seus golpes.
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A fraude praticada pelo TelexFree foi dissecada por Luís Nassif neste post. Trata-se da transposição, para a internet, do velho golpe da “pirâmide financeira”, conhecido e tipificado como estelionato há décadas – no Brasil e em muitos países. Milhões de internautas receberam, nas últimas semanas, mensagens que os convidam a depositar R$ 2 na conta de seis pessoas e receber, em pouco tempo, R$ 300 mil (o autor deste texto recebeu duas delas, em 9/3, intituladas “acredite: não é pegadinha” e “leiam com calma”). Como demonstrou Nassif, a corrente só funcionaria na hipótese fantástica de envolver, em pouco tempo, uma população muito superior à da Terra – e de continuar se expandindo indefinidamente. Até que isso ocorra, são beneficiados apenas os próprios iniciadores do esquema. Graças ao poder de difusão da internet, eles podem receber milhões de doações de R$ 12.
Há, porém, uma particularidade. Nassif desconfia que, ao contrário do que ocorria com tais na era do dinheiro miúdo remetido em envelopes, pelo correio, nesta fase há o dedo do crime organizado. Para que o esquema chegue a milhões de usuários, é preciso mobilizar uma rede de replicadores. Também é necessário contabilizar os “rendimentos” alcançados por cada replicador e remunerá-lo. Tudo isso exige sofisticação e sistemas. Nassif calcula que a TelexFree, cuja propriedade está envolta em névoas, teria movimentado R$ 300 milhões, em 2012. Num novo post, publicado hoje, ele sugere que só organizações criminosas ousariam fazer os investimentos necessários. Também lembra que as CPMIs convocadas para apurar as atividades da Gtech e Carlos Cachoeira apuraram forte tendência de tais organizações para investir pesadamente em tecnologia e sistemas de informação. Mas como estas redes criminosas derrubam sites?
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Em julho e dezembro de 2012, Outras Palavras foi vítima de outros ataques que o derrubaram. Nestes casos – o segundo, logo após publicação de matérias denunciando envolvimento de policiais degenerados em onda de assassinatos em São Paulo – os agressores invadiram a base de dados e inocularam vírus, imediatamente detectados por sistemas de proteção como o do Google. Estas barreiras trancam o acesso dos internautas. Os sites continuam no ar, mas tornam-se inacessíveis. Uma vez desinfectados, voltam a funcionar normalmente.
Desta vez, é diferente. O ataque é feito por saturação, num esquema conhecido como DDoS, ou Ataque de Negação de Serviço (Ver na Wikipedia). Para consumá-lo, é preciso que centenas de pessoas permitam que seus computadores sejam utilizados para acessar os sites visados, derrubando-os e impedindo que voltem a funcionar de modo estável. É o método mais frequentemente utilizado pelo grupo hacker Anonnymous, em suas ações de denúncia contra organizações poderosas ou que promovem censura. É, também, um esquema muito adequado para uma quadrilha interessada em silenciar quem revela suas ações. Para participar dos ataques, não é preciso nenhum conhecimento tecnológico. Basta receber e instalar um programa para incluir mais uma máquina na artilharia contra o site visado.
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O uso da internet por redes criminosas não pode, é claro, causar espanto. O que chama atenção é a letargia das organizações que deveriam coibir o crime. Em seu post mais recente sobre o tema, Luis Nassif espanta-se. No caso TelexFree, diz ele, “a Polícia Federal não age, porque acha que  é assunto para as Polícias Civis. As Polícias estaduais estão atuando cada qual por si, assim como o Ministério Público nos diversos estados”.
O próprio Nassif sugere uma solução: “Tem que haver coordenação em nível de Ministério, com o Ministro convocando a PF, o Ministério Público Federal, as Secretarias de Segurança estaduais para uma ação rápida. Há necessidade de rapidez para mapear os elos da corrente, impedir que mais pessoas sejam vítimas do golpe e, de alguma maneira, impedir a transferência dos recursos para paraísos fiscais”.
A providência, que parece óbvia, ainda não foi adotada. Enquanto isso, ocorrem fatos bizarros. Em 7 de março, a Agência Estado noticiou, solitariamente, que o diretor de operações de um secretaria extraordinária da Polícia Federal envolveu-se pessoalmente na difusão da “pirâmide” da TelexFree, difundindo o esquema, via internet, para centenas de colegas. Foi afastado pelo ministro, sem que, no entanto, as investigações pareçam avançar.
Igualmente misterioso é o silêncio da mídia comercial. Denunciar a "pirâmide renderia matérias típicas do Fantástico ou dos notíciários da TV. No entanto, uma busca pelos termos “TelexFree” no Google News brasileiro não mostra, por exemplo, nenhuma matéria publicada pelos três jornais mais vendidos, ou por portais como UOL e G1. Há apenas informações de sites independentes ou de veículos regionais.
Que terá ocorrido – tendo em vista que milhões de pessoas continuam recebendo convites do esquema criminoso e muitas, desinformadas, tornam-se vítimas? Será descuido? Mais um sinal de incapacidade de cobrir temas relevantes? Algo mais?
Em luta contra o ataque, Outras Palavras conta, mais uma vez, com a compreensão e solidariedade dos leitores. Esperamos anunciar em breve a volta do site ao ar e a ampliação de nosso esforço por compreender e transformar um planeta sempre em turbulência – mas pelo qual vale a pena agir, todos os dias.

Postagem de hoje do Nassif: Um país indefeso ante o crime organizado

Marketing de Mastercard na praia de Ipanema é de uma estupidez que não tem preço

Estava chegando para dar um mergulho outro dia, no ponto que frequento atualmente, perto do posto 8, quando vi uma senhora reclamando, irritada. Ela falava com um atendente de uma campanha. Li o que era. Segundo a informação, cliente Mastercard teria direito a uma barraca e duas cadeiras, gratuitamente, para curtir sua praia. Que beleza.

Quer dizer, quase. Porque não era para "qualquer cliente Mastercard".

A senhora que reclamava era cliente Mastercard, e não se conformava de não poder usufruir da promoção: - Só para os clientes Mastercard não sei o quê e Mastercard não sei o que lá, afrimava o atendente. Ela saiu frustrada e inconformada.

O cartão dela não tinha nenhum dos dois atributos. Mas era um Mastercard! E ela ficou se sentindo uma cliente M do Mastercard.

E a tristeza, e até uma certa humilhação, pela qual passou, não tem preço.

Joseph Kennedy II: 'Graças ao presidente Chávez, dois milhões de pessoas nos EUA receberam calefação grátis'

Joseph P. Kennedy II, filho mais velho de Robert Kennedy, ex-membro da Câmara de Representantes de EUA, fundador de Citizens Energy Corporation (Corporação de Energia para os Cidadãos) e diretor geral da companhia desde 1998, depois de 12 anos de serviços como representante do 8º Distrito Congressional de Massachusetts, ao inteirar-se do falecimento do Presidente Chávez, emitiu a seguinte declaração:

"O presidente Chávez se preocupou muito pelos pobres da Venezuela e de todas as nações do mundo e suas necessidades, inclusive as necessidades mais básicas, enquanto algumas das pessoas mais ricas do planeta têm mais dinheiro do que nunca razoavelmente poderão gastar. Cerca de dois milhões de pessoas nos Estados Unidos receberam calefação grátis, graças à liderança do presidente Chávez.

"Nossas orações acompanham à família do presidente Chávez, ao povo da Venezuela, e a todos os que graças à sua generosidade puderam ter calefação".

Um porta-voz de Kennedy disse que Chávez e o povo de Venezuela doaram cerca de 200 milhões de galões de combustível de calefação através de uma colaboração de oito anos com Citizens Energy. A organização distribui combustível para calefação grátis a famílias de baixos rendimentos em 25 estados e em Washington D.C. [Fonte]

'Há evidências de que EUA teriam induzido câncer em Hugo Chávez' - Eva Golinger

A declaração da advogada, escritora e apresentadora de TV Eva Golinger foi ao ar no canal russo Actualidad RT. Golinger é uma admiradora do chavismo e do agora ex-presidente Hugo Chávez, que produziu dois livros sobre ele: "El Código Chávez: Descifrando la Intervención de Estados Unidos en Venezuela (2005)" e "Bush vs. Chávez: la Guerra de Washington contra Venezuela (2006)".

Há evidências concretas de que EUA contam com a tecnologia necessária para atentar contra a vida do presidente venezuelano Hugo Chávez, assim o assegurou a advogada e escritora Eva Golinger.

"Há informação que desde os anos 70 tentavam assassinar por exemplo ao presidente cubano naquele momento, Fidel Castro, com radiação, além de outros métodos. Isso não é nenhum segredo, tudo isso foi revelado em milhares de documentos desclassificados. Podemos imaginar agora a capacidade destas armas que possuem hoje em dia EUA, que têm empregado diferentes armas biológicas contra seus adversários", acrescentou Golinger.

Washington "tem alta capacidade científica e biológica. Houve também outras tentativas de atentado contra a vida de Chávez nos últimos anos. Muitos meios de comunicação, figuras políticas de EUA e seus aliados tentaram desfigurar esta informação, manipulá-la, distorcê-la e fazer de quem os denunciam como se fossem loucos ou como se se tratasse de ficção científica. No entanto, é uma realidade, há evidências de que esta capacidade existe", assegurou. [Fonte]

Assista ao vídeo, e de quebra curta o espanhol com sotaque americano de Eva Golinger...

Associações de Juízes emitem dura nota contra Joaquim Bacamarte Barbosa, presidente da Casa Verde do STF

A Associação dos Magistrados Brasileiros, a Associação dos Juízes Federais do Brasil e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalh, que congregam a quase totalidade dos juízes brasileiros, emitiu uma dura nota ainda no sábado, em resposta às delirantes, arrogantes e impertinentes declarações do presidente do STF Joaquim Barbosa à imprensa internacional, que criticamos aqui e aqui.

A nota coloca o Alienista do STF em seu devido lugar:

A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), entidades de classe de âmbito nacional da magistratura, a propósito de declarações do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) em entrevista a jornalistas estrangeiros, na qual Sua Excelência faz ilações sobre a mentalidade dos magistrados brasileiros, vêm a público manifestar-se nos seguintes termos:
1. Causa perplexidade aos juízes brasileiros a forma preconceituosa, generalista, superficial e, sobretudo, desrespeitosa com que o ministro Joaquim Barbosa enxerga os membros do Poder Judiciário brasileiro.
2. Partindo de percepções preconcebidas, o ministro Joaquim Barbosa chega a conclusões que não se coadunam com a realidade vivida por milhares de magistrados brasileiros, especialmente aqueles que têm competência em matéria penal.
3. A comparação entre as carreiras da magistratura e do Ministério Público, no que toca à “mentalidade”, é absolutamente incabível, considerando-se que o Ministério Público é parte no processo penal, encarregado da acusação, enquanto a magistratura —que não tem compromisso com a acusação nem com a defesa— tem a missão constitucional de ser imparcial, garantindo o processo penal justo.
4. A garantia do processo penal justo, pressuposto da atuação do magistrado na seara penal, é fundamental para a democracia, estando intimamente ligada à independência judicial, que o ministro Joaquim Barbosa, como presidente do STF, deveria defender.
5. Se há impunidade no Brasil, isso decorre de causas mais complexas que a reducionista ideia de um problema de “mentalidade” dos magistrados. As distorções —que precisam ser corrigidas— decorrem, dentre outras coisas, da ausência de estrutura adequada dos órgãos de investigação policial; de uma legislação processual penal desatualizada, que permite inúmeras possibilidades de recursos e impugnações, sem se falar no sistema prisional, que é inadequado para as necessidades do país.
6. As entidades de classe da magistratura, lamentavelmente, não têm sido ouvidas pelo presidente do STF. O seu isolacionismo, a parecer que parte do pressuposto de ser o único detentor da verdade e do conhecimento, denota prescindir do auxílio e da experiência de quem vivencia as angústias e as vicissitudes dos aplicadores do direito no Brasil.
7. A independência funcional da magistratura é corolário do Estado Democrático de Direito, cabendo aos juízes, por imperativo constitucional, motivar suas decisões de acordo com a convicção livremente formada a partir das provas regularmente produzidas. Por isso, não cabe a nenhum órgão administrativo, muito menos ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a função de tutelar ou corrigir o pensamento e a convicção dos magistrados brasileiros.
8. A violência simbólica das palavras do ministro Joaquim Barbosa acendem o aviso de alerta contra eventuais tentativas de se diminuírem a liberdade e a independência da magistratura brasileira. A sociedade não pode aceitar isso. Violar a independência da magistratura é violar a democracia.
9. As entidades de classe não compactuam com o desvio de finalidade na condução de processos judiciais e são favoráveis à punição dos comportamentos ilícitos, quando devidamente provados dentro do devido processo legal, com garantia do contraditório e da ampla defesa. Todavia, não admitem que sejam lançadas dúvidas genéricas sobre a lisura e a integridade dos magistrados brasileiros.
10. A Ajufe, a AMB e a Anamatra esperam do ministro Joaquim Barbosa comportamento compatível com o alto cargo que ocupa, bem como tratamento respeitoso aos magistrados brasileiros, qualquer que seja o grau de jurisdição.
Brasília, 2 de março de 2013.
Nelson Calandra
Presidente da AMB
Nino Oliveira Toldo
Presidente da Ajufe
Renato Henry Sant'Anna
Presidente da Anamatra [Fonte]

Como nos anúncios sem ideia, Zico faz aniversário, mas quem ganha o presente somos nós botafoguenses. Obrigado, Zico

Hoje é dia do aniversário do Zico, maior ídolo do Flamengo e um dos maiores craques do futebol mundial de todos os tempos.

Eu só tenho a agradecer a ele. Até pela vitória do Botafogo hoje sobre o Flamengo, o que nunca havia acontecido no Engenhão. Zico não jogou, é claro, mas foi sob sua inspiração que o Botafogo me deu mais essa alegria.

Sendo meu contemporâneo, Zico só começou a jogar pelo time profissional do Flamengo quando o futebol deixou de ter a importância número um na minha vida (ali pelos 14 anos). Assim como no Xote das Meninas, de Luiz Gonzaga, quando o menino enjoa do futebol (no sentido de não ser mais sua paixão primordial), "é sinal que o amor já chegou no coração".

Aconteceu comigo. Antes de Zico, eu torcia apaixonadamente pelo meu Botafogo. E o meu Botafogo era aquele que humilhava o Flamengo, para desespero de Zico, como ele confirmou em entrevistas. O Botafogo de Garrincha, Nilton Santos, Amarildo, Didi, Zagalo, Quarentinha, e depois de Gerson, Jairzinho, Paulo César Caju... O Flamengo não ganhava uma.

O Botafogo do folclórico goleiro Manga, que dizia gastar o bicho (prêmio que os jogadores recebiam quando ganhavam um jogo) do Flamengo, antes do jogo, por conta, porque a vitória era quase certa.

Eu me recordo de um lance. Eu estava na arquibancada atrás do gol do Botafogo. Falta para o Flamengo, quase na linha da área. Quem iria bater era Ademar Pantera Negra, um jogador do Flamengo que vivia fazendo gols de falta. Manga simplesmente mandou abrir, não quis barreira, e fazia com as mãos, chuta, chuta.

Ademar Pantera tomou distância. O estádio em silêncio. Ele partiu para a bola e chutou forte, no alto. Manga simplesmente, com suas mãos gigantes, segurou a bola no ar, e não deu rebote. Devo lembrar que naquela época goleiros jogavam sem luvas.

Portanto, Zico, quero agradecer a você por ser meu contemporâneo, e ter sofrido quando eu me regozijava, e ter se regozijado nos campos pelo Flamengo, quando eu já não me importava.

Você, Zico, como já disse, foi um dos maiores craques do futebol mundial. Mas, para meu Botafogo, o Botafogo da minha infância e início de adolescência, foi apenas um sofredor diante de meu Botafogo, igual a todos os flamenguistas como você.

Valeu Zico!

Ah, e não custa lembrar que o último ano de Zico como profissional no Flamengo foi naquele 1989 em que o Botafogo voltou a ser campeão, em cima do Flamengo.

Devo ou não agradecer ao Galinho?:

Psiquiatra best-seller acusada de plágio em dois livros. Plágio ou coincidência? Dê sua opinião

Ana Beatriz Barbosa Silva
A psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, autora de alguns best-sellers de autoajuda psiquiátrica, é acusada por dois psiquiatras de plágio em dois de seus livros. A editora Objetiva cancelou a distribuição dos dois. A psiquiatra, geralmente figurinha f´pacil no rádio e na TV, está muda. Advogado da autora diz que ela não dará declarações e tudo é fruto de simples coincidência.

Vou publicar a seguir trechos de dois livros, o original e o que Ana Beatriz usou trecho sem crédito. Mais comparações, aqui.



"SEM MEDO DE TER MEDO", de Tito Paes de Barros Neto
Páginas 11-12
"Era o verão de 1992 e ainda me lembro bem da ocasião. Sentado à mesa de um café estávamos eu, meu irmão, minha cunhada e mais alguns amigos. A Noite estava agradável (...)
Eu não seria capaz de descrever exatamente como tudo começou (...)
Uma mulher entrou no café dirigindo-se à mesa ao lado da nossa. Minha cunhada, que estava de mãos dadas com meu irmão, arregalou os olhos (...). Meu irmão, que já sabia do pavor que ela tinha de pequenos animais, e alito com a situação, perguntava insistentemente: ªOnde está? Fala. Mostra pra mim. Onde está o bicho?º; Petrificada, minha cunhada não conseguia balbuciar sequer uma palavra; ou mesmo apontar. Essa mulher, ao entrar no café, sem se dar conta, tinha por companhia uma barata, bem próxima ao seu ombro direito (...). Foi nesse exato momento que a barata resolveu, por assim dizer, fazer uma baldeação, enroscando-se nos cabelos da outra.
(...) Foi uma gritaria só, com ela se debatendo e frisando freneticamente os cabelos para tentar se livrar do inseto (...). Boa barte das pessoas foi parar na escada (...) esmaguei-a com o pé. Como recompensa recebi uma salva de palmas (...)
Quando me recordo dessa história, não consigo deixar de achá-la engraçada. Por outro lado, posso imaginar o quão aflitivo foi o episódio para minha cunhada (...). O que mais me intrigou, entretanto, foi a intensidade da reação de algumas pessoas, o pavor que as assolou (...).
Todos nós sabemos que baratas são insetos repugnantes, mas que não põem em risco a vida de ninguém (...)."

"MENTES ANSIOSAS", de Ana Beatriz Barbosa Silva
Páginas 13-14-15
"Era junho de 1999 e ainda me lembro da situação (...) Sentados à mesa de um agradável café em Ipanema, estávamos eu, meu marido, minha cunhada e um casal de amigos muito queridoº.
O final de tarde estava extremamente agradável (...)
Até hoje não sou capaz de descrever exatamente como tudo começou (...)
(...) o garçom se aproximou da mesa ao nosso lado e minha amiga Lena, que estava de mãos dadas com o marido João, arregalou os olhos, subiu na própria cadeira e, petrificada, pálida e com as mãos trêmulas, tentava sufocar o grito (...)
João, que tinha vasto conhecimento do pavor que sua mulher tinha por insetos, e totalmente aflito com a situação, perguntava insistentemente: ªCadê? Onde ela está? Não estou vendo, me mostre...º Totalemente paralisada, Lena não conseguia juntar ªa com bº (...)
O garçom nem se dera conta de estar carregando, em seu ombro esquerdo, uma barata (...)
(...) o inseto resolveu fazer um voo social pelo ambiente, indo parar no cabelo de uma pobre senhora (...)
(...) gritava, debatia-se e alvoroçava os cabelos de forma frenética, tentando se livrar daquele bicho (...).
A gritaria se generalizou, cadeiras caíram (...)
A maioria das pessoas foi parar na calçada (...) De súbito, uma pisada certeira (...) novamente, e João recebeu uma salva de palmas, (...)
É claro que, ao recordar desta história me pego dando boas e gostosas risadas. Por outro lado, fico perplexa e bastante intrigada com o tamanho e a intensidade da reação que algumas pessoas tiveram naquele dia. Não era um simples medo ou nojo daquele inseto: era pavor, terror mesmo(...)
Reconheço que as baratas são verdadeiras pragas, insetos asquerosos e repugnantes (...) são incapazes de nos devorar feito feras famintas."

Coincidência louca ou plágio barato? O que você acha?

STF virou versão atualizada da Casa Verde do Alienista, de Machado de Assis

A inauguração da fase Casa Verde no STF, transportada de Itaguaí para Brasília, começou na gestão presidencial, imperial, de Gilmar Bacamarte Mendes. Sua presidência autoritária marcou a primeira fase da nova Casa Verde.

Agora, temos a versão dois, a de Joaquim Bacamarte Barbosa, que se julga o Supremo do Supremo, a criticar colegas ministros, juízes, a apontar defeitos nas leis e na Constituição, que ele deveria, sim, defender.

Mas, como o Simão Bacamarte de Machado de Assis, Barbosa acha que nasceu para corrigir as leis e os juízes, que não estariam em seu perfeito juízo, de acordo com seu juízo, até que, finalmente, como o primeiro Simão na Casa Verde, Barbosa vai perceber que ele é que perdeu o juízo.

Simão Bacamarte achou em si os característicos do perfeito equilíbrio mental e moral; pareceu‑lhe que possuía a sagacidade, a paciência, a perseverança, a tolerância, a veracidade, o vigor moral, a lealdade, todas as qualidades enfim que podem formar um acabado mentecapto. (...) [Trancou-se então na Casa Verde], entregou‑se ao estudo e à cura de si mesmo. [Trecho de O Alienista, de Machado de Assis]

Gilmar Mendes chamou o presidente Lula às falas. Atual presidente do STF, Barbosa chama Constituição às falas

Até quando nosso Congresso vai permitir que presidentes do STF avancem sobre os outros Poderes sem uma reação?

Todos se lembram do vexatório episódio do grampo sem áudio que envolveu o àquela época presidente do STF Gilmar Mendes e o santinho do pau oco finalmente desmascarado Demóstenes Torres, quando Mendes se achou no direito de chamar o presidente Lula às falas.

Agora, o novo presidente do STF atacou simplesmente a Constituição brasileira de que ele deveria ser o supremo defensor.

Na entrevista, concedida a correspondentes da mídia internacional, o magistrado do STF criticou o sistema penal brasileiro. Para Barbosa, ele é "frouxo", "garantista" e "totalmente pró-réu, pró-criminalidade".
Por suas opiniões, Barbosa foi duramente criticado:
“O Judiciário é o sistema de defesa dos direitos fundamentais. Seu papel e o do Supremo Tribunal Federal é o de guarda da Constituição, e não o de transformar o Supremo em acusador geral da República. Isso está acontecendo claramente.” A opinião é de Luiz Moreira, jurista, doutor em Direito e mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais, ex-membro do Conselho Nacional do Ministério Público. [Fonte: http://t.co/guAwaBvUZY]

Se o ministro-presidente Joaquim Barbosa discorda da lei, ele só tem um caminho: renunciar ao cargo no STF e candidatar-se ao Congresso para modificá-la na Casa feita para isso.

Usar o Supremo para fazer demagogia é o fim da picada.