Lula no JB: 'O Brasil voltará a ser dos brasileiros'


Carta do presidente Lula enviada ao Jornal do Brasil e publicada nessa sexta, dia 29 de junho.

‘O Brasil voltará a ser dos brasileiros’

Enquanto o país prestava atenção à Copa do Mundo, a Câmara dos Deputados aprovou, em regime de urgência, uma das leis mais vergonhosas de sua história. Por maioria simples de 217 votos, decidiram vender aos estrangeiros 70% dos imensos campos do pré-sal que a Petrobras recebeu diretamente do governo em 2010. Foi mais um passo do governo golpista e de seus aliados para entregar nossas riquezas e destruir a maior empresa do povo brasileiro.

O projeto de lei aprovado semana passada é um crime contra a pátria, que exige reação firme da sociedade para ser detido no Senado, antes que seja tarde demais. É uma decisão que entrega de mão beijada campos do pré-sal com potencial de conter cerca de 20 bilhões de barris de petróleo e gás, burlando a lei que garante o pré-sal para os brasileiros.

Para entender a gravidade desse crime, é preciso voltar ao ano de 2009, quando a Petrobras precisava investir para explorar o recém-descoberto pré-sal. Apresentamos então um projeto de lei em que a União (a quem pertencem as reservas de petróleo, não se esqueçam) vendeu à estatal, em troca de títulos, o direito de explorar até 5 bilhões de barris de petróleo em campos do pré-sal. Foi a chamada Cessão Onerosa.

Assim, a empresa se valorizou, fez a maior operação de capitalização da história e tornou-se capaz de investir. O resultado é que, em tempo recorde, o pré-sal já produz 1,7 milhão de barris/dia, mais da metade da produção nacional. Como era uma operação especial, para defender interesses estratégicos do país, definimos na Lei 12.276/10, que a Cessão Onerosa “é intransferível”.

Fora dessa área, o pré-sal só pode ser explorado pelo regime de partilha, por meio de uma legislação que garante a soberania do país e direciona essa riqueza para investimentos em educação, saúde, ciência e tecnologia, o nosso passaporte para o futuro.

Já circulam estudos indicando que o petróleo dos campos de Cessão Onerosa será vendido a preços entre US$ 6 e US$ 8 o barril, que é o custo de exploração, quando o preço internacional do barril oscila entre U$ 70 e US$ 80. As chances de achar petróleo nesses campos são praticamente totais, porque nós, brasileiros, já mapeamos as áreas. Para as petroleiras, é como comprar um bilhete premiado da loteria. Para o Brasil, é como vender a galinha da fábula, que botava ovos de ouro.

De posse desses campos, os estrangeiros vão comprar sondas e plataformas lá fora, sem gerar um só emprego na indústria brasileira. Vão contratar engenheiros e técnicos lá fora; vão controlar diretamente toda a inteligência de pesquisa e exploração em nosso pré-sal, o que também é um ataque à nossa soberania.

Esse ataque vem acontecendo desde o início do governo golpista, quando aprovaram a chamada Lei Serra, que excluiu a participação obrigatória da Petrobras em todos os campos do pré-sal. Foi mais um golpe na indústria naval brasileira, que se somou à decisão de reduzir para 50% a obrigação de a Petrobras de comprar máquinas e equipamentos no Brasil, o chamado conteúdo local.

Na presidência da Petrobras, Pedro Parente, representante do PSDB, iniciou a privatização de atividades estratégicas, como a produção de biocombustíveis, distribuição de gás de cozinha, produção de fertilizantes e participações na petroquímica. Pôs à venda a Liquigás, a BR Distribuidora, a fábrica de nitrogenados de Três Lagoas e o gasoduto do Sudeste (NTS).

Em outra manobra criminosa, reduziu em até 30% a produção de combustíveis nas refinarias brasileiras. Deixamos de produzir aqui, em reais, para importar em dólares. Fez reajustes quase diários dos combustíveis, acima dos preços internacionais, o que aumentou os lucros dos estrangeiros. A importação de óleo diesel dos Estados Unidos mais que dobrou.

Não podemos esquecer que os primeiros a sofrer com a nova política de preços da Petrobras foram os mais pobres, que passaram a usar lenha e o perigosíssimo álcool para cozinhar, por causa do brutal aumento do botijão de gás.

Essa desastrosa política provocou, em maio, a paralisação dos transportes terrestres que tantos prejuízos provocou ao país. O Ipea acaba de informar que a produção industrial caiu 13,4% naquele mês. Não houve queda igual nem mesmo no primeiro mês da crise financeira global de 2008, quando o recuo foi de 11,2% (e cabe lembrar que superamos rapidamente aquela crise).

Em dois anos foram mais de 200 mil demissões de trabalhadores da Petrobras e de empresas contratadas por ela, além de mais de 60 mil demissões na indústria naval. A indústria de máquinas e equipamentos calcula uma perda de 1 milhão de empregos na cadeia de petróleo e gás, em decorrência dessa operação suicida.

A desvalorização do patrimônio da Petrobras, com a venda de empresas controladas, a perda de mercado no Brasil, a opção por se tornar mera exportadora de óleo cru, entre outras ações danosas de Parente, é dezenas de vezes maior que os alegados R$ 6 bilhões que teriam sido desviados nos casos investigados pela Lava Jato.

A votação da semana passada na Câmara, em regime de urgência, sem nenhum debate com a sociedade, mostrou que o governo golpista tem uma pressa desesperada para entregar o patrimônio nacional e destruir nossa maior empresa.

A verdade é que o tempo deles está acabando. Correm para entregar o que prometeram aos patrocinadores do golpe do impeachment em 2016: nosso petróleo, nossas riquezas, as empresas do povo, a Petrobras, a Eletrobras e os bancos públicos. Foi para isso, e para revogar direitos dos trabalhadores, que eles derrubaram a honesta presidenta Dilma Rousseff.

Ao longo de dois anos, os golpistas e os entreguistas do PSDB submeteram o Brasil aos interesses geopolíticos dos Estados Unidos e não apenas na Petrobras. A política externa dos chanceleres tucanos voltou a ser ditada pelo Departamento de Estado dos EUA, num retorno vergonhoso ao complexo de vira-latas que tínhamos superado em nosso governo.

Mas o tempo deles acaba em outubro, quando o Brasil vai eleger um governo democrático, com legitimidade para reverter a agenda do entreguismo, do ultraliberalismo, que só interessa ao mercado e não ao país ou ao nosso povo. Quando o Brasil eleger um governo que vai acabar com a farra das privatizações e da entrega do patrimônio nacional.

Podem ter certeza: voltando ao governo com a força do povo e a legitimidade do voto democrático, vamos reverter tudo que estão fazendo contra nossa gente, contra os trabalhadores e contra o país. E o Brasil vai voltar a ser dos brasileiros.

Luiz Inácio Lula da Silva

Ex-presidente e pré-candidato do PT à Presidência da República

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Ciro ou não Ciro não é a questão, quando o líder das pesquisas é preso político no país sob golpe

Trecho de Hamlet. Com crânio na mão

Tempo estimado de leitura: 2 minutos e 10 segundos

A questão do apoio ou não a Ciro ou a qualquer candidato no momento é uma falsa questão. Não vivemos uma plenitude democrática. Pelo contrário, vivemos sob golpe de Estado jurídico-político-midiático.

Líder de todas as pesquisas, o ex-presidente Lula é preso político em Curitiba, a partir de uma sentença sem provas, criticada por alguns dos principais juristas do país e do exterior. Não há um só jurista de renome que endosse a sentença de Moro e de seus colegas de turma do TRF-4.

Está cada vez mais evidente que a condenação de Lula tem o principal objetivo de impedir sua candidatura. Sua prisão é para impedi-lo de viajar pelo país divulgando-a ou apoiando um candidato que venha a lançar.

Desde dezembro do ano passado, o ministro Marco Aurélio de Mello enviou à presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, os processos de duas ADCs, que podem acabar com as prisões antes do trânsito em julgado (como determina a Constituição, frise-se), o que poderia determinar a libertação de Lula.

Sabendo que já há maioria nesse sentido, a ministra Cármen Lúcia simplesmente se recusa a por as ADCs em julgamento, o que tem gerado protestos do ministro Mello, até nesta semana - numa entrevista à RTP de Portugal e ontem à mídia daqui, que, no entanto, não repercutiu. Cármen Lúcia age politicamente para impedir a liberdade de Lula.

Também numa manobra política, o ministro Fachin enviou para o Plenário do STF o pedido de libertação de Lula, que deveria ser julgado pela 2ª Turma, temendo que Lula fosse libertado, como aconteceu com José Dirceu e outros por essa Turma. Fachin faz como Cármen Lúcia, para manter Lula preso.

Esta é a discussão a ser travada hoje (e não Ciro ou não Ciro): qual a legitimidade de uma eleição com Lula preso por motivo político?

As ADCs têm que ser votadas. O Supremo tem que julgar a sentença de Moro sobre Lula. Ou as eleições serão uma fraude.

A discussão sobre se Lula pode ou não ser o próximo presidente do Brasil deve ser resolvida pelo eleitor. Afinal, diz a Constituição: "todo o poder emana do povo".

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Será hoje o dia da condenação de Moro ou Cármen Lúcia vai adiar mais uma vez o julgamento? Confira ao vivo

Cármen Lúcia

Tempo estimado de leitura: 25  segundos

Mais uma vez está marcado o julgamento do juiz Moro pelo CNJ por ter divulgado de forma ilegal (segundo o ministro Teori Zavascki) o conteúdo de uma conversa grampeada entre a presidenta na época Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula.

A impunidade do juiz dura mais de dois anos e seu julgamento vem sendo seguidamente adiado, pois a lógica é que ele seja condenado, como já o foi, na época, pelo ministro Teori Zavascki, que inclusive retirou o processo de suas mãos.

A sessão do CNJ começa às 9h e os processos contra Moro têm os números 35 e 36. Confira ao vivo aqui.



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Lula: 'Não sou pombo correio para andar com tornozeleira eletrônica'

Lula

Tempo estimado de leitura: 35 segundos

Em conversa com seus advogados nesta segunda-feira, o presidente Lula foi taxativo. Lula disse que sua luta é por liberdade definitiva, pela anulação da condenação injusta, sem provas, pelo juiz Moro. Em uma tirada típica, Lula sentenciou:
- Não sou pombo correio para andar com tornozeleira eletrônica.

Com isso, Lula mandou recado não apenas para seus advogados, mas para a militância e pré-candidatos a presidente da República: não está interessado em joguinhos de bastidores, acordos conciliatórios.

Como inocente que é, Lula quer justiça e a única justiça possível para um inocente é a anulação de sua condenação, o reconhecimento de sua inocência, sua liberdade, para que possa concorrer à presidência e disputar nas urnas o julgamento dos brasileiros.

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Prisão de Lula é inconstitucional, afirma ministro Marco Aurélio Mello à TV portuguesa RTP





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Ipsos de hoje: Entre Lula e Moro povo já decidiu: Aprova Lula e desaprova Moro

Lula e Moro na Ipsos de junho

Tempo estimado de leitura: 50 segundos

A mais recente pesquisa Ipsos, divulgada neste sábado, 23 de junho, mostra que Lula é aprovado por 45% dos brasileiros ("a taxa mais alta entre todos os 19 nomes apresentados pelo Ipsos aos entrevistados" [Fonte: Estadão]).

Na comparação Lula X Moro, Lula dá de goleada. Moro desce ladeira abaixo. Sua desaprovação sobe mês a mês: "Desde março, sua taxa de desaprovação subiu oito pontos porcentuais, de 47% para 55%, enquanto a aprovação passou de 44% para 37%." [Fonte: Estadão]

A goleada de Lula em números: Desaprovação: Lula, 52% e Moro 55%; Aprovação, Lula 45% a 37%, oito pontos de vantagem.

Mesmo com toda a manipulação midiática e a perseguição jurídica (ou exatamente por elas), o povo percebe que a prisão de Lula é política, com o objetivo de tirá-lo da eleição, e que Moro é o principal agente dessa trama.


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Condenado por Zavascki, Moro segue impune há 2 anos e 2 meses. Cármen Lúcia adia julgamento outra vez

Moro

Tempo estimado de leitura: 2 minutos e 50 segundos

Mais uma vez, como vem se repetindo monotonamente semana a semana, o juiz Moro teve os dois processos contra ele empurrados para a próxima semana, já que não foram chamados a julgamento pela presidente do CNJ, ministra Cármen Lúcia.

Para evitar punição ao juiz, herói justiceiro da República da Lava Jato em Curitiba, o CNJ empurra com a barriga os processos contra Moro, por violação que cometeu ao divulgar o grampo de uma conversa entre o ex-presidente Lula e a presidenta na época Dilma Roussef. O fato é de março de 2016 e até hoje Moro segue impune.

É preciso lembrar que o ex-ministro do STF Teori Zavascki chamou Moro às falas, tirando o processo de suas mãos e passando-lhe um pito público, a ponto de o justiceiro de Curitiba pedir escusas (desculpa em morês) ao ministro.

Para Zavascki, a decisão de Moro sobre telefonemas de Lula foi inconstitucional [grifos meus].
Teori ainda cassou a decisão de Moro que levantou o sigilo dos grampos telefônicos envolvendo Lula, por entender que o magistrado não tinha competência para tomá-la. Segundo o ministro, Moro decidiu “sem nenhuma das cautelas exigidas em lei”. Os grampos envolviam conversas entre Lula e a presidente Dilma Rousseff e o então ministro da Casa Civil, Jacques Wagner, hoje chefe de gabinete da Presidência.
De acordo com o ministro, o decreto de fim do sigilo dos grampos foi ilegal e inconstitucional. Primeiro porque foi o resultado de uma decisão de primeiro grau a respeito de fatos envolvendo réus com prerrogativa de foro no Supremo. Depois porque, ao divulgar o conteúdo dos grampos, Moro violou o direito constitucional à garantia de sigilo dos envolvidos nas conversas.
Ainda segundo Teori, a Lei das Interceptações, "além de vedar expressamente a divulgação de qualquer conversa interceptada (artigo 8º), determina a inutilização das gravações que não interessem à investigação criminal (artigo 9º)".
“Não há como conceber, portanto, a divulgação pública das conversações do modo como se operou, especialmente daquelas que sequer têm relação com o objeto da investigação criminal. Contra essa ordenação expressa, que — repita-se, tem fundamento de validade constitucional — é descabida a invocação do interesse público da divulgação ou a condição de pessoas públicas dos interlocutores atingidos, como se essas autoridades, ou seus interlocutores, estivessem plenamente desprotegidas em sua intimidade e privacidade.” [Fonte: Conjur]
O julgamento desta semana no CNJ foi remarcado para a próxima terça, dia 26, e os processos têm os números 35 e 36.

Enquanto isso, Moro passeia sua impunidade pelo mundo, recebendo aplausos em evento de Dória no exterior e no cassino de lavagem de dinheiro do principado de Mônaco.



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Juiz que prejudicou o Brasil vai a julgamento nesta terça. Ou será adiado mais uma vez?

Moro

Tempo estimado de leitura: 40 segundos

Há mais de dois anos o juiz Moro está para ser julgado pelo CNJ em dois processos que o acusam de cometer ilegalidade ao divulgar grampo de uma conversa entre a presidenta à época Dilma e o ex-presidente Lula.

A gravação e divulgação da conversa foi considerada ilegal pelo ex-ministro do STF Teori Zavascki, mas até hoje o processo contra Moro não é julgado no CNJ, vítima de sucessivos adiamentos.

Nesse meio tempo, o impune Moro julgou e condenou Lula sem provas e o ex-presidente já se encontra preso para que não possa concorrer à presidência, em que é o favorito destacado em todas as pesquisas, com possibilidade de vitória no primeiro turno. Já Moro segue impune e tem seu julgamento adiado, semana após semana.

Agora está marcado para esta terça, dia 19, a partir das 9 da manhã. Os processos contra ele têm os números 39 e 40 , numa pauta com 119.

Vamos ver se agora vai. Se condenado, as penas vão de uma simples advertência à demissão.



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Moro fugiu. Ação envolve PSDB e Tacla Durán e pela 1ª vez Moro abre mão de julgar um processo da Lava Jato de R$ 80 mi


Tempo estimado de leitura: 55 segundos

Certa vez, ao ser perguntado sobre o motivo de não haver julgado um processo contra tucano, Moro respondeu que isso não havia acontecido porque nenhum processo envolvendo um tucano caíra em suas mãos.

A prova de que é um mentiroso chega agora. Processo que envolve irregularidades no governo do tucano Beto Richa (Paraná, estado de Moro) e tem como um dos agentes acusados de corrupção o advogado Tacla Durán acaba de ser rejeitado por Moro, que passou a bola adiante alegando estar sem tempo.

A ação penal, resultante da 48ª fase da Lava Jato, foi recebida pela 13ª Vara Federal, de Moro, no dia 2 de abril. Segundo a denúncia, o grupo Triunfo, incluindo a Econorte, concessionária de exploração de rodovias federais no Paraná, pagou vantagens indevidas a agentes da administração pública estadual [governo Richa]

Ainda segundo a acusação, as empresas do grupo Triunfo teriam utilizado os serviços dos operadores Adir Assad e Rodrigo Tacla Duran para efetuar o pagamento da propina, que teria superado R$ 80 milhões. [Fonte: Folha]

Curioso: foi também por falta de tempo que o processo do tucano Aloysio Nunes perdeu o prazo, segundo a presidente do STF Cármen Lúcia...

Curioso 2: como eles ficam assoberbados para julgar tucanos... Ao contrário, com Lula, desembargador do TRF-4 bateu recorde mundial de leitura dinâmica ao ler mais de 250 mil páginas em menos de uma semana.

Que Moro é mentiroso e fujão ficou claro. A dúvida é: fugiu de quem?
  • de julgar tucano
  • de Tacla Durán
  • dos dois



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Moro é a virgem ou o cafetão no bordel da delação premiada da Lava Jato denunciado por Tacla Durán?

Tacla Durán

Tempo estimado de leitura: 2 minutos e 30 segundos

A "grande imprensa", a mídia corporativa, ignora mais uma vez o depoimento de Tacla Durán sobre as manipulações de dados da Odebrecht e a corrupção por trás das delações premiadas da Lava Jato. Não é a primeira vez.

Quando do depoimento do advogado Durán à CPI ano passado aconteceu a mesma coisa de agora, quando o depoimento de ontem na Câmara dos Deputados foi ignorado até pela TV Câmara, que não a transmitiu como estava programado.

Isso mostra que não são apenas as fake news que causam desinformação. O encobrimento, a falta de divulgação também são formas de se esconder a verdade ou, ao menos, um outro ângulo sobre uma questão.

Não é do interesse da população tomar conhecimento do depoimento de um advogado que faz acusações, com provas, de adulteração dos registros da contabilidade de propinas da Odebrecht, que serviu e vem servindo como "prova" para condenar acusados na Operação Lava Jato?

Não é do interesse da população se informar sobre o que está por trás dos acordos de delação premiada, das negociações milionárias que estão enriquecendo advogados e procuradores da Lava Jato, como acusa, mais uma vez com provas, Tacla Durán?

Não é do interesse da população saber que o padrinho de casamento e "amigo pessoal" do juiz Moro, o advogado Zucolotto (sócio de madame Moro em escritório de advocacia) pediu US$ 5 milhões a Tacla Durán para aliviar sua barra na Lava Jato?

Não é do interesse da população saber até que ponto Moro é a virgem do bordel, usada por advogados e procuradores inescrupulosos, ou, ao contrário, a cafetina que explora o trabalho de todos em benefício próprio?

Pessoas são condenadas, outras ganham milhões, e o povo não tem o direito de saber a verdade sobre a Lava Jato?

Tacla Durán diz ter documentos provando todas as suas afirmações. Repetiu ontem o que já havia afirmado à CPI no ano passado. As provas teriam sido periciadas pela justiça espanhola (ele tem dupla nacionalidade) e foram consideradas verídicas.

Por que o silêncio dos acusados, geralmente tão falantes, Moro, Zucolotto, Dallagnol, Carlos Fernando?

Por que o silêncio da mídia corporativa?


Procure no Google: Organizações Globo, Folha, Estadão, Veja, ninguém deu uma notinha sequer sobre o depoimento de Tacla Durán. E ainda dizem que o que fazem é jornalismo e que têm compromisso com a verdade...

A Operação Lava Jato fede e a mídia corporativa tapa o nariz e segue em frente a serviço do golpe.



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Julgamento de Moro em dois fronts hoje: no CNJ e na CPI com Tacla Durán. Acompanhe ao vivo

Duas vezes Moro

Tempo estimado de leitura: 40  segundos

Hoje, Moro, o justiceiro de Curitiba made in USA, vai a julgamento em dois fronts: no CNJ, acusado duas vezes (números 38 e 39 na pauta) de comportamento ilegal (quem o disse foi o ministro Zavascki), ao divulgar grampo de conversa entre Lula e Dilma. E na CPI, com depoimento de Tacla Durán por videoconferência.

No CNJ: Há dois anos o processo está para ser julgado, mas nada. Nas últimas semanas é empurrado com a barriga de uma terça-feira para outra, como naquelas frases de bar: Fiado só amanhã. No caso do julgamento de Moro: só na terça que vem. Vamos ver se acontece nesta.

Na CPI: Mais uma vez o advogado Tacla Durán presta depoimento onde deve reafirmar denúncias de venda de facilidades nas delações da Lava Jato e inclui no esquema o padrinho de casamento de Moro, advogado Carlos Zucolotto (que teria pedido US$ 5 milhões para isso), o procurador Carlos Fernando Lima e um certo DD (seria Deltan Dallagnol?).

O julgamento no CNJ pode ser visto ao vivo aqui:


O depoimento de Tacla Durán aqui.



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Casal Dória é condenado duas vezes na Justiça e tem bem penhorado para pagar dívida

Casal Dória

Tempo estimado de leitura: 45 segundos

São duas condenações diferentes: uma, na Justiça do Trabalho, e outra no Tribunal de Justiça de SP. A primeira, da mulher de Dória, Bia, condenada a pagar R$ 70 mil a uma ex-empregada em ação trabalhista. Não cabe mais recurso e a Justiça já penhorou um quadro de Di Cavalcanti para saldar a dívida.

A do ex-prefeito ainda cabe recurso. Mas ele foi condenado a pagar uma multa de R$ 200 mil por uso irregular do slogan "Acelera, SP". Ou seja, de promover-se utilizando propaganda da prefeitura.

Enquanto o João é condenado por acelerar, a vítima da mulher de Dória reclama da demora do pagamento do que lhe é devido:
“Ganhei o processo em todas as instâncias, ocorre que ele vem se arrastando”, afirma a ex-empregada de Bia Dória Cleide Jane Arco Iris Veras.
 Fonte: Folha


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Política de preços de Temer na Petrobras e venda avulsa de álcool nos postos aumenta números de queimados graves. Principalmente mulheres



Tempo estimado de leitura: 1 minuto e 50 segundos

Aumento abusivo e absurdo do gás de cozinha pelo governo Temer na Petrobras somado ao uso de álcool líquido (etanol) causam queimaduras graves, especialmente em mulheres, é o que informa coluna da jornalista Mônica Bergamo hoje na Folha:

TRAGÉDIA 

A unidade de queimados do Hospital da Restauração de Recife atendeu, só no fim de semana, sete casos graves de queimaduras causadas por álcool usado na cozinha.

TRAGÉDIA 2 

O médico Marcos Barreto, que chefia a unidade, diz que o número de acidentes explodiu nos últimos quatro meses. “Ninguém consegue mais comprar botijão de gás, que na Zona da Mata custa R$ 150. Buscam alternativas e correm risco de vida”, diz.

PARA JÁ 

“O governo deveria subsidiar o gás [que, como o diesel, tem sido ajustado pela Petrobras] para essa clientela. O Rodrigo Maia [presidente da Câmara] está sugerindo agora o que eu defendo há quatro meses”, afirma. Segundo o médico, 65% dos leitos para mulheres do hospital estão ocupados por vítimas de acidentes na cozinha.

VALOR 

“Quanto o estado está gastando com o tratamento de pessoas que vão ter sequelas e jamais poderão voltar ao trabalho?”, questiona.

O TERROR 

Ele conta que, na sexta (1º), uma senhora chegou aos gritos no hospital, “queimada da cintura para cima, com a pele saindo do rosto. O marido, agarrado com ela para apagar o incêndio, também se queimou”. Os dois estão internados para tratamento.

Que sejam ladrões já nos causa repulsa, mas saber que agem para garantir a boa vida dos acionistas da Petrobras à custa da saúde e da vida dos brasileiros mais pobres é cruel demais.

Há de chegar a hora em que esses canalhas pagarão por seus crimes.

Nota: A reportagem no vídeo reproduzida aqui é de novembro de 2017. De lá para cá a situação piorou.



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