Presidente da Caixa, que negou dinheiro ao Nordeste, é genro de Leo Pinheiro, responsável por condenação de Lula
O mundo gira, a Lusitana roda, o mundo dá voltas, uma mão lava a outra e outros chavões e ditos populares se confirmam mais uma vez
Após ser condenado a vários anos de cadeia por Moro, Leo Pinheiro insistia que o tríplex não era de Lula. Sua pena foi aumentada.
Então, Leo Pinheiro, da OAS, mudou o depoimento e acusou Lula de ser o proprietário do tríplex, um dos dois fatores em que se baseou Moro para condenar Lula - o outro foi uma reportagem (???) de O Globo.
Lula é preso, tem direitos políticos cassados e não pode concorrer. Sem a concorrência de Lula, que liderava com folga todas as pesquisas, Bolsonaro ganha e nomeia o genro de Leo Pinheiro presidente da Caixa.
Como o Nordeste votou em Massa em Haddad, o presidente da Caixa, a mando de Bolsonaro, entrega apenas 2% do que costumava oferecer em créditos para a região.
Porque Bolsonaro é assim, vingativo, como mostrou no caso do fiscal do Ibama que o multou. Uma das primeiras medidas de Bolsonaro como presidente foi demiti-lo.
Está aí a linha do tempo que explica a punição ao Nordeste: Moro - Leo Pinheiro - Moro - Lula preso - eleição de Bolsonaro - genro de Leo nomeado para a Caixa - Caixa corta em 98% créditos para o Nordeste, que não votou em Bolsonaro.
Se é Brasil acima de tudo, para Bolsonaro o Nordeste não é Brasil.
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