Sob Bolsonaro, queimadas aumentam 83% e multas do Ibama caem 39%

Tocha Humana, Bolsonaro

Queimadas na Amazônia não são acaso mas política do governo Bolsonaro


Quando, entre suas primeiras decisões como presidente (eleito mediante fraude), Bolsonaro mandou demitir o fiscal do Ibama que o multara em 2012 por pescar em local em que até a presença humana é proibida, ele mandou um recado ao órgão, que cuida do meio ambiente, e ao agronegócio: queimem que o Ibama não vem aí.

Não adianta querer tapar o sol com a peneira nem acusar o equívoco de fotos de queimadas antigas como responsáveis pelo que seria uma criação artificial do aumento do número de queimadas.

Não é artificial. É real.
Até 19 de agosto deste ano, o Brasil registrou 72,8 mil focos de incêndio, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O número representa um aumento de 83% em relação ao mesmo período do ano passado.
No momento há 2500 focos ativos de queimadas na Amazônia brasileira. [Folha]
Ao mesmo tempo, as multas aplicadas por um Ibama desmobilizado por ordem presidencial caíram 39% sob Bolsonaro.

Basta ligar os pontos para ver que as queimadas não são frutos do acaso, da época seca ou de protestos de ONGs. As queimadas são política de governo de Bolsonaro.

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