Pressionado pelo STF, Bolsonaro começa a falar manso e em vez de ameaçar com Forças Armadas fala em tomar 'medidas legais'

Frente do STF

Em longa thread em seu Twitter nesta terça, o presidente Jair Bolsonaro reclamou do que chamou de violação de direitos e perseguição de ideias, mas baixou a bola e parou de ameaçar o uso de Forças Armadas para dizer que vai tomar "medidas legais" contra o que considera "abusos".
"Luto para fazer a minha parte, mas não posso assistir calado enquanto direitos são violados e ideias são perseguidas. Por isso, tomarei todas as medidas legais possíveis para proteger a Constituição e a liberdade do dos brasileiros."
A reação do STF contra as atitudes radicais de Bolsonaro, seus congressistas, ministros, seguidores e empresários apoiadores está começando a provocar estragos.

Dez deputados e um senador, todos bolsonaristas, tiveram seus sigilos bancários quebrados, a mando do ministro Alexandre de Moraes.

O acampamento de fanáticos montado diante do Palácio foi desfeito por ordem judicial e alguns de seus membros estão presos preventivamente.

Fecha-se o cerco ao Gabinete de Ódio, nas investigações sobre ameaças ao STF, e quebra de sigilos pode levar ao chefe do gabinete, ao que tudo indica Carlucho, o vereador ausente do Rio, Carlos Bolsonaro.

Empresários apoiadores do Jair sofrem boicotes de consumidores e anunciantes. Alguns sofrem processos, como Luciano Hang, novamente acusado de sonegação de impostos.

No Rio, avançam as investigações do MP estadual sobre Flávio Bolsonaro, em acusações que vão de lavagem de dinheiro a corrupção pelo uso de rachadinha organizada por Fabrício Queiroz.

Provavelmente, Bolsonaro vai usar mais os serviços do atual ministro da Justiça, que parece mais a serviço do presidente que do Brasil.

Que tudo seja decidido no campo da Justiça, a Lei maior, nossa Constituição, seja cumprida. Se há abusos de ministros do STF, há a medida de solicitação de seus impeachments, via Senado. 

Mas também se há indícios de ilegalidades por Bolsonaro, seus filhos e aliados, cumpra-se a Lei.








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