Aécio, Serra, agora Alckmin, todos acusados de corrupção. E o FHC? 'Não podemos melindrar', diz Moro


A moribunda Lava Jato esperneia, tenta suas últimas cartadas, mas, ao que parece, o destino da força tarefa já está decidido e chega ao fim a famosa Operação que provocou um prejuízo estimado em mais de R$ 300 bilhões ao Brasil.

Conforme denúncias antigas (inclusive aqui no Blog), hoje está fartamente provada a ingerência dos Estados Unidos na Operação, inclusive com agentes do FBI trabalhando livre e ilegalmente no território brasileiro e recebendo de mão beijada material das investigações que quase quebraram Petrobras e Odebrecht, por exemplo, duas empresas que contrariavam interesses dos EUA.

Agora, para tentar provar sua imparcialidade, sua falta de partidarismo, os tucanos, nunca antes perturbados, começam a cair, como uma cadeia de peças de dominó.

Aécio, Serra (que pode se livrar da cadeia por idade, mas pode ver a filha atrás das grades), e agora Alckmin, todos acusados de corrupção.

Hoje, a Lava Jato Eleitoral do MP de São Paulo acusa Alckmin de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral (caixa dois), nos anos de 2010 e 2014 [Folha].

Mas, e o FHC, pergunta você.

Como mostrou a Vaza Jato, FHC era o queridinho da Operação e de Moro, que chegou a dizer que não deveriam tocar em FHC para não "melindrá-lo" (palavra de Moro), já que seria um apoio importante da Operação.

FHC, como escrevi aqui em 2017, foi absolvido sem nem ter sido julgado:
Como uma flor que mal desabrochou e logo morreu de uma antiga canção, aconteceu o mesmo com o processo de corrupção envolvendo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em delação de Emílio Odebrecht. O ex-presidente da empreiteira disse que contribuiu por debaixo dos panos nas campanhas de FHC em 1994 e 1998. Mas o processo nasceu e morreu. [Talvez porque Moro não quisesse "melindrá-lo", como mostraram revelações da Vaza Jato]:
A Justiça arquivou nesta quarta-feira (5) petição contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso decorrente da delação de Emílio Odebrecht.
Em sua decisão, o juiz Márcio Assad Guardia considerou que eventuais irregularidades teriam prescrito.
"Reconheço a prescrição da pretensão punitiva estatal e declaro extinta a punibilidade do representado Fernando Henrique Cardoso dos fatos apurados nestes autos", disse o juiz na peça.[Fonte: Folha]
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