Em plena pandemia, Bolsonaro cortou verbas para saúde indígena. Só em abril foram menos R$ 100 milhões


Não é falta de verbas. Porque elas estão sobrando no ministério da Saúde, que não usou as verbas para combater o coronavírus, mas para fabricar cloroquina e empregar militares e seus amigos, como a amiga do general Cloroquina, ministro interino da Saúde, em Pernambuco.

É projeto. Bolsonaro quer as terras indígenas para a exploração econômica e para isso é preciso que elas sejam invadidas e/ou que eles morram. O que vier primeiro.
O governo diminuiu o gasto com a saúde indígena no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado — mesmo com o coronavírus presente no país desde março.
A conclusão é de um levantamento inédito feito pelo Instituto de Estudos Socioecômicos a pedido do Conselho Nacional de Direitos Humanos. Aos números:
No período estudado a queda foi de 9% nos valores autorizados para ações de “promoção, proteção e recuperação da saúde indígena”. Já nos meses em que a pandemia já havia se alastrado, os valores liquidados foram menores que os observados em 2019. Em abril e maio, a diferença foi de 100 milhões de reais a menos que no ano passado. [O Globo]
Além do corte de verbas, Bolsonaro vetou trechos de um projeto de Lei que levava benefícios aos indígenas, entre eles, água potável. Isso mesmo, nem água potável Bolsonaro quer levar aos indígenas.

A Câmara vota esta semana e pode derrubar os vetos do presidente.




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