Bolsonaro segue os passos de Collor. O próximo é o impeachment


Além de trazê-lo para perto de si - havia a informação de que pretendia até colocá-lo como novo chanceler - Bolsonaro parece seguir os passos (ou a sina) de outro presidente, Fernando Collor de Mello. 
 
Collor foi eleito como o Caçador de Marajás, o homem que acabaria com  corrupção no Brasil, que tiraria as amarras trabalhistas que atrapalhavam nossos empresários, modernizaria o Brasil, privatizaria tudo. 
 
Sua imagem vendida (com duplo sentido) era a de um antipolítico. Exatamente como Bolsonaro. O povo - e o Centrão - apenas observavam.
 
Quando seu governo começou a vazar água, Collor passou a negociar cargos com o Centrão (o que prometera, como Bolsonaro, não fazer).
 
Só que o Centrão, como os tubarões, se excita com o cheiro de sangue, e quer mais. E cada vez mais.
 
Collor começou a entregar a cabeça de ministros. Como faz Bolsonaro.
 
Mas esse é um engano. Quanto mais cedem, mais fracos ficam e mais têm que ceder. Até que ao final, não lhes sobra nada a oferecer a não ser a própria cabeça, e vem o impeachment.
 
Basta um fato deflagrador. Com Collor foi o Fiat Elba.
 
Bolsonaro tem filhos investigados. Qual deles será seu Fiat Elba?




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