Com UTIs de hospital de luxo lotadas, banqueiros, empresários e outros milionários escrevem manifesto, mas não coçam os próprios bolsos


Antes eles estavam tranquilos, porque havia sempre aquele hospital de luxo com UTI de primeiro mundo à disposição. Mas a pandemia chegou ao andar de cima e a possibilidade de ter que disputar não mais os aeroportos, mas as emergências e UTIs de hospitais com o povão, finalmente parece ter despertado os bilionários.
Economistas, banqueiros e empresários cobram medidas efetivas contra a pandemia. Mais de 500 economistas, banqueiros e empresários do país assinaram e divulgaram, neste domingo (21), uma carta aberta em que pedem medidas mais eficazes para o combate à pandemia do novo coronavírus. Em um texto com vários dados, o grupo chama a atenção para o atual momento crítico da pandemia e de seus riscos para o país, e também detalha medidas que podem contribuir para aliviar o que consideram um grave cenário. [Folha]
Novidade nenhuma nas medidas que sugerem: vacinação em massa, máscara, distanciamento social e uma organização central para o comando de ações da pandemia. Mas isso não seria exatamente o que deveria estar fazendo o Ministério da Saúde?
 
Mas aí eles teriam que criticar diretamente Bolsonaro e, talvez, até, sugerir que a saída do genocida da presidência é a única maneira de controlar a expansão da pandemia no país.
 
Mas eles não se atrevem a tanto. Por enquanto. Ainda estão lucrando muito com a crise. Só no ano passado, em meio às mortes, milhões de desempregados, fome e volta da miséria ao país, Itaú, Bradesco e Santander lucraram juntos R$ 52,15 bilhões.
 
Falar em coçar seus bolsos e dividir um pouco dos lucros nababescos com o país, oferecendo-se para comprar vacinas imediatamente e máscaras de qualidade para proteger toda a população, eles não chegam a tanto.
 
Topam qualquer esforço, menos mexer em seus lucros e bolsos.
 
Mas isso é por enquanto. Porque com Bolsonaro na presidência não há chance de a pandemia ser contida. É daqui para pior. Três mil mortos por dia . Logo, quatro, cinco mil. Meio milhão de brasileiros mortos. 
 
Mas quando morrer o primeiro banqueiro, aí eles vão subir o tom. Dependendo do tamanho do banco.
 
A única saída para a crise da pandemia é a saída do presidente Bolsonaro. E o psiquiatra forense Guido Palomba já deu o caminho: Bolsonaro é um perigo para o país, ele escreveu aqui e declarou aqui no Jornal da Cultura.
 
Interdição, internação e remedinho. Depois uma ala na Papuda para pagar pelos crimes.
 


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